Publicada na última terça-feira, 19, matéria da BBC Brasil denuncia trotes e agressões dentro das polícias de elite brasileiras.
Um dos casos relatados é o que teria acontecido na semana passada com um soldado que fazia o curso da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) de Goiás.
De acordo com o texto, o homem teve o brasão de metal do batalhão especial cravado no peito após concluir o curso de formação.
Procurado pelo Folha Z, o assessor de comunicação da Polícia Militar de Goiás, tenente-coronel Marcelo Granja, negou que a prática seja institucionalizada.
Segundo ele, a corporação não admite agressões de nenhuma natureza. Seriam parte da rotina apenas atividades físicas e psicológicas específicas para formação das forças especiais.
“[O treinamento] leva ao extremo o psicológico do policial, porque ele não pode falhar quando estiver sobre estresse altíssimo”, disse o assessor.
Curso da Rotam
Sobre a prática de cravar o brasão, o tenente-coronel afirmou que se trata de um caso isolado.
“Todo curso de operações especiais faz isso. Mas os cursos especializados aqui em Goiás não têm, pode ter acontecido um ou outro caso”, afirmou.
De acordo com ele, é uma opção dos próprios policiais no ato da formatura.
“Se aconteceu na Rotam em Goiás, pode ter sido pelo fato de aquele policial já ter ‘operações especiais’ e, por estar fazendo outro curso especializado, também quer ser cravado daquela forma”, comentou.
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