Uma boate no Setor Bueno foi condenada a indenizar uma ex-participante do programa Big Brother Brasil em R$ 12 mil.
Anamara Barreira deve receber indenização por danos morais da Boate Woods, na capital.
A ex-BBB defendeu que, após sofrer assédio de um dos frequentadores da boate, foi agredida fisicamente por um segurança.
A sentença é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, seguindo voto do desembargador Fausto Moreira Diniz. A sentença foi mantida, negando recurso dos representantes da casa noturna.
De acordo com a decisão, o magistrado considerou o depoimento de testemunhas que estavam no local e comprovaram a versão de Anamara.
Confusão em boate no Setor Bueno
Segundo a petição, o fato ocorreu no dia 24 de agosto de 2014. Anamara estava a caminho do banheiro com uma amiga, quando esta derramou bebida em outra mulher, iniciando uma discussão.
Então Anamara tentou apartar as duas, mas acabou sendo ameaçada por uma segurança e preferiu voltar ao camarote onde estava com amigos.
Em seguida, a ex-BBB foi assediada por um homem alcoolizado. Ele insistiu para tirar uma foto com ela e tentou agarrá-la, puxando-a pelo braço.
Anamara desvencilhou-se e retornou ao camarote, o que fez o homem a proferir palavras de baixo calão, iniciando uma nova discussão.
Desta vez, segundo ela contou, os seguranças se aproximaram e a conduziram para uma sala afastada, “sob o argumento de que ela tinha causado confusão demais naquele dia”.
No novo local de acesso privado, longe da festa, Anamara relatou que foi acusada pelos seguranças de tumulto. Lá, ela foi mantida presa e impossibilitada de voltar a falar com seus amigos.
Logo após, foi levada rumo à saída dos fundos da boate, impossibilitada de voltar à pista de dança. Para piorar, a ex-BBB foi, ainda, agredida com um murro nas costas e caiu das escadas.
Na sequência, dirigiu-se a uma delegacia e registrou ocorrência.
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Tribunal de Justiça
Para o desembargador, a situação foi além do “mero aborrecimento”.
Segundo ele, o constrangimento à liberdade de locomoção e as agressões físicas e verbais, geraram “desequilíbrio do seu bem-estar e impotência”.
Assim, o magistrado argumentou que houve um “abalo emocional a ensejar reparação”.
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