Assim como seu antecessor Jair Bolsonaro (PL), o presidente Lula (PT) está de olho nas eleições para o Senado e quer construir uma bancada aliada forte.
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Apesar da intenção, o liberal está passos largos à frente do petista para o pleito de 2026.
Bolsonaro conta com 2 filhos cotados para concorrer ao Senado pelo PL:
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal;
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e postulante à reeleição.
O sobrenome do ex-presidente ainda deve aparecer nas eleições para o Senado no Distrito Federal.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL-DF), também é cotada para para concorrer às eleições.
Michelle é citada como possível presidenciável, caso Bolsonaro não consiga reverter sua inelegibilidade.
Nenhum dos 3 poderia concorrer ao senado em 2022, porque o ex-presidente estava em mandato em 2018.
Os filhos e cônjuge só poderiam concorrer à reeleição, conforme a legislação eleitoral.
Lista vai além do sobrenome
Além dos cotados com o sobrenome Bolsonaro, a lista ainda é mais ampla.
Em Goiás, por exemplo, é possível citar 2 postulantes que devem levar às urnas o mesmo número do ex-presidente, o deputado Gustavo Gayer e o vereador Major Vitor Hugo.
A lista com nomes diversoes é uma estratégia que Bolsonaro vai levar adiante no pleito, a fim de valorizar as eleições para o Senado.
Petista não possui nomes óbvios
Do outro lado da dicotomia entre PT e PL, o presidente Lula também busca ampliar sua bancada.
Ele, contudo, não possui nomes óbvios.
Em Goiás, ainda não há nenhum petista cotado.
Nos bastidores e pesquisas até citam os deputados Adriana Accorssi e Rubens Otoni.
Contudo, nenhum deve arriscar concorrer ao Senado para perder uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Em outros estados não é diferente.
O ministro da Economia, Fernando Haddad (PT), pode precisar se arriscar ao senador por São Paulo.
Pelo menos um outro ministro de Lula também já foi consultado para a possibilidade.
Por estar em mandato Lula também não pode ter nenhum de seus filhos ou a 1ª dama Janja Lula (PT) na disputa.
12 cadeiras de PT e PL em jogo
Hoje, o PL tem 14 senadores e o PT tem 9.
Dos 2 partidos, 12 senadores terminam seu mandato em 2026.
São 6 do PL e 6 do PT.
Dos petistas, 4 senadores foram eleitos no último pleito, quando 27 cadeiras estavam em disputa.
2 eram governadores: Camilo Santana (CE) e Welington Dias (PI).
O PL, por exemplo, fez uma bancada 2 vezes maior neste pleito.
Foram eleitos 8 liberais.
Entre eles, está o senador goiano Wilder Morais (PL-GO).
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