Economia e Imposto são termos conhecidos da população brasileira. E o que seria o conceito destas expressões? Sucessivamente o primeiro significado se dá quando considera o comportamento das pessoas com relação ao desejo e consumo constantes diante da limitação dos fatores de produção e o segundo quando por estas aquisições a gestão pública cobra valor específico sobre a compra de qualquer bem ou serviço que esteja à disposição dos demandantes.
Desde que a República ficou independente fala-se em ‘andar com as próprias pernas’ e alcançar o desenvolvimento do país. Nesse momento surgem as dúvidas quanto a destinação dos recursos recolhidos em benefício das questões conjunturais e estruturais desta nação.
Fala-se muito em uma economia ascendente, emergente e segura que garante ao futuro da sociedade tranquilidade em relação à aplicação destes recursos em serviços públicos.
O fato curioso dá-se à medida em que existem frações distintas do recolhimento de tributos destinados para cada área que compõe o funcionamento de um país, e diretamente proporcional no caso Brasil há dúvidas com relação aos resultados da aplicabilidade desses valores.
É sabido que tanto em imposto direto quanto indireto arrecada-se trilhões de reais todos os anos e ainda assim parece ser insuficiente para atender os anseios das atividades que são geridas pelos governos de esferas distintas (Federal, Estadual e Municípios). É o jogo de empurra-empurra.
Quem está errado no regime? Qual o papel da população? As indagações acerca da administração dos governos são muitas. As reclamações da comunidade multiplicam-se diante da impotência em resolver tais problemas.
É preciso cautela para julgar atitudes e compreensões do processo, haja visto que de um lado tem o governo e do outro as pessoas, e inevitavelmente todos têm culpa da ausência de honestidade na destinação desses números porque parte do resultado ruim depende do dever do eleitor enquanto agente ativo na tomada de decisão.
O que fazer diante desta situação? Tanto o governo quanto o contribuinte carregam consigo a obrigação de desenvolver o país porque são complementares no contexto democrático. A cumplicidade de ambos sustenta-se em ser agentes fomentadores das decisões socioeconômicas e políticas e sendo assim devem incumbir-se de seus papéis.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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