Cada vez mais as pessoas se tocam menos. Se já viu ou não viu, certamente já sentiu. Em tempos de relações virtuais, o toque está sumindo do mercado!
O que te custa um movimento de suas mãos sobre a cabeça de alguém, sobre os ombros ou sobre as mãos de outra pessoa? Nada. Aliás, talvez custe a alguns, romper tabus, vencer uma insegurança, libertar-se de certo pudor, estas são as comuns barreiras que vêm transformando o contato físico em privilégio dos amantes e distanciando as pessoas.
Autora do livro “Touch” (“Toque”, inédito no Brasil), a pesquisadora americana Tiffany Field, que é diretora do Instituto de Pesquisa do Tato, da Escola de Medicina da Universidade de Miami, diz ter uma receita simples e barata para uma melhor qualidade de vida, inclusive qualidade de vida afetiva. O toque!
2 m²
O toque é o primeiro sentido a ser desenvolvido e o que permanece após a perda da visão e audição, que acontecem com o avançar da idade. São aproximadamente dois metros quadrados de extensão – a superfície do nosso corpo – disponíveis, conectados e prontos para se tornarem uma excelente forma de comunicação na relação afetiva, de forma geral. Na relação sexual então, uma potência!
Mas o que temos feito com tudo isso? Estamos deixando nossa pele se transformar em uma “casca grossa”, impermeável, quase impossível de se realizar trocas metabólicas afetivas. Por desuso, tabus e defesa emocional – exagerada, diga-se de passagem.
Intenção sexual
Embora o Brasil seja um país de hábitos sociais que incluem o toque, este tem se restringido, cada vez mais, a contatos rituais: o aperto de mão, os beijinhos no rosto, os tapinhas nas costas, os abraços por educação. Até nas relações mais íntimas, os contatos físicos só vem acontecendo quando está em jogo a intenção sexual.
Drika Leão é formada na área da saúde, com MBA em Marketing e vários cursos na área de desenvolvimento pessoal. Blogueira, escritora, palestrante motivacional atua no desenvolvimento de mercado do segmento da intimidade e relacionamentos.
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