Mesmo a menos de 4 meses das eleições e a 8 meses do fim da Legislatura, o PSOL não abre mão de reivindicar a cadeira do vereador eleito Fabrício Rosa na Câmara de Goiânia.
Fabrício será diplomado nesta 6ª feira (12) e tomará posse na próxima 3ª (16), após a cassação das chapas de PTC e PMB, cassadas e perderam 3 vereadores.
O PSOL, no entanto, quer o mandato para Cíntia Dias, 2ª mais votada da chapa.
Isso porque Fabrício assume com base nos votos que conquistou pelo partido, mas hoje está filiado ao PT.
À Folha Z, Cíntia reiterou que a cadeira é do partido e que Fabrício abriu mão da oportunidade de assumir ao se filiar a um outro partido.
Conforme a dirigente, Rosa deixou a legenda em 2021, 3 anos antes da ‘janela partidária’, por livre e espontânea vontade.
Com base nisso, o partido irá questionar a nomeação na Justiça Eleitoral.
“Legalmente a cadeira é do PSOL, moralmente, a cadeira é do PSOL”, defendeu a presidente do partido.
Por conta da proximidade do fim do mandato vigente, Cíntia reconhece o risco de não assumir a titularidade, mas não pretende recuar.
“Faz parte do jogo. É extremamente importante o PSOL assumir o que é dele. Foram os votos de toda a chapa que colocaram o partido nesta vaga, não de um candidato A, ou B. É inadmissível o partido ficar ausente de uma discussão que é dele”, acrescentou.
Procurado pela reportagem, o vereador Fabrício Rosa reconheceu a legislação do modelo partidário e garante que vai acatar a decisão da Justiça Eleitoral, caso perca o mandato.
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