O governador Ronaldo Caiado reforçou sua posição contrária a um eventual processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Durante entrevista ao portal Metrópoles nesta 4ª feira (26), Caiado afirmou que a tese já está superada e defendeu que a mudança de governo ocorra nas urnas.
O goiano lembrou sua experiência em processos de impeachment anteriores.
Fernando Collor
Como deputado federal, acompanhou a destituição do ex-presidente Fernando Collor em 1992.
Dilma Rousseff
Já como senador, participou da votação que resultou no afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.
Segundo o governador, impeachment causa instabilidade e prejudica o desenvolvimento do país.
“O entendimento é de que devemos ir para o processo eleitoral. São 4 anos de mandato. Um impeachment gera um desgaste enorme, a economia colapsa. Não queremos mais isso”, afirmou.
Caiado, que se coloca como pré-candidato à presidência em 2026, reforçou que a decisão sobre o futuro do país deve ser tomada nas urnas.
A posição de Caiado é compartilhada por um grupo de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também defendem que a oposição a Lula deve ser feita por meio das eleições.
Tarcísio de Freitas e Valdemar Costa Neto
Entre os nomes que rejeitam processo de impeachment estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Ambos argumentam que novo pedido de afastamento presidencial poderia gerar instabilidade política e econômica, além de mobilizar a base petista.
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