De acordo com a Nasa (agência espacial norte-americana),2016 deverá ser o novo ano mais quente da história se as temperatura continuarem como estão, superando 2015, que, por sua vez, bateu 2014. E não somos nós as únicas vítimas das altas temperaturas. Os cães, gatos e outros pets também sofrem muito com esse calorão. O veterinário Leonardo Silva já dá o recado: “os animais precisam ser hidratados; então, água sempre fresca”.
Acostumado a orientar os donos de pets (sem “arrancar dinheiro” dos desesperados), Leonardo adverte que é necessário evitar os passeios com o cão entre as 11h e as 16h, período de maior incidência solar. Outra dica do veterinário é o cuidado redobrado com a higiene do pet, porque doenças contagiosas como Cinomose e Parvovirose se espalham com mais facilidade nessa época de chuvas.
Queimaduras
O veterinário destaca que a pele nas patas caninas é sensível e pode se queimar em superfícies quentes, principalmente asfalto e calçadas de concreto. “Podem aparecer bolhas e rachaduras em consequência do calor e são feridas de tratamento complicado e doloroso”, ressalta Leonardo.
Tosa
E os peludos são os que mais sofrem. O verão brasileiro é quente e úmido, o que favorece a proliferação de fungos e bactérias responsáveis por doenças de pele e infecções de ouvido. Manter o pelo do cão aparado aj
uda a melhorar a ventilação e a higienização da pele do animal durante essa época do ano.
Banho
O banho é uma estratégia eficiente para refrescar seu pet. Principalmente se você não tiver ar-condicionado ou ventilador em casa. “É bom lembrar que cães e gatos não têm glândulas sudoríparas, se refrescam colocando a língua pra fora”, alerta o veterinário. E ressalta que raças de clima frio como Husky Siberiano e Akita precisam de atenção redobrada (e banhos de mangueira em dose dupla).
Comida na hora certa
Segundo o proprietário do pet shop Senhor dos Aquários, Elson Davi, em períodos muito quentes, é natural que os cães e gatos comam menos, principalmente nos horários mais calorentos do dia. “Seu bichinho pode ter o apetite diminuído e sonolência por causa do metabolismo mais lento. Por isso, é bom alimentá-lo nos horários mais frescos”, frisa Elson, enfatizando que se o animal estiver comendo muito menos que o normal, é interessante oferecer um alimento mais saboroso. “Afinal, seu melhor amigo merece os melhores cuidados”, finaliza Elson.
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