A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de um caminhoneiro suspeito de fingir o próprio sequestro em Aparecida de Goiânia.
A medida foi tomada após a conclusão do inquérito sobre o caso, ocorrido em junho deste ano.
De acordo com a PC, a empresa de transportes para a qual ele trabalhava realizou uma auditoria sobre os fatos.
Com os dados, a equipe concluiu que o homem de 32 anos descumpriu procedimentos padrões da empresa.
Ao invés de depositar no cofre do caminhão os valores que recebia após as entregas, ele estava guardando o dinheiro consigo.
O delegado responsável pelo caso, Carlos Levergger, da 5ª Delegacia de Polícia de Aparecida, também relatou que o caminhoneiro estava descontente com os cortes de pontos feitos pela empresa.
Isso porque o homem havia sido preso por violência doméstica e, durante o tempo de prisão, teve suas horas de trabalho cortadas.
Investigação
Em junho, após o desaparecimento do caminhoneiro, o veículo foi encontrado carregado de bebidas.
O caminhão estava no Bairro Ilda, abandonado e com as portas abertas.
Todas essas circunstâncias levaram a polícia a acreditar, em um 1º momento, que o homem tinha sido vítima de um sequestro.
Investigações posteriores, porém, chegaram à conclusão de que ele teria, na verdade, subtraído R$ 20 mil da empresa e fugido para outro Estado.
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