Um casal foi preso na noite desta segunda-feira (4), suspeitos de matar a facadas uma mulher depois de manter relações com ela, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, o casal disse que, depois do ato sexual, a vítima começou a gritar que havia sido estuprada e que era portadora do vírus HIV. Por causa disso, o casal a matou.
Segundo o tenente Márcio Nogueira, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM, o homem e a mulher afirmam que não houve estupro e que o sexo foi consensual. A família da vítima diz que a mulher não tinha HIV.
“A versão do casal é que eles começaram a beber cerveja em um bar e de lá foram para uma distribuidora, compraram mais bebidas e foram até a casa do casal, onde houve o ato. As duas mulheres se desentenderam e a vítima começou a gritar que tinha Aids. Ela afirma que por isso deu seis golpes de faca nela”, o tenente disse em entrevista.
O crime ocorreu na madrugada da segunda-feira no Jardim Tiradentes, em Aparecida de Goiânia. Depois de matar a vítima, o casal enrolou seu corpo em uma coberta, colocou-o no porta-malas do carro e dirigiu até a Serra das Areias, uma mata dentro do município. O casal, então, jogou a vítima dentro de uma vala.
“Aí que entra a participação efetiva do homem no crime. Eles afirmam que a mulher foi quem deu as facadas e ele teria sido o responsável por ocultar o corpo. Eles levaram para uma mata de difícil acesso e, inclusive, na hora das buscas, nem souberam dizer ao certo onde a vítima teria sido jogada. Após nossas buscas é que foi possível identificar”, afirmou Nogueira.
LEIA MAIS: Padastro acusado de abusar de enteada é preso em Caldas Novas
Vítima e acusados se conheciam
Ainda de acordo com o PM, o Bope chegou até o casal devido ao sistema de inteligência da Polícia Militar. O homem diz trabalhar com terraplanagem e a mulher é manicure. A vítima seria uma cliente do salão onde a mulher trabalhava e já teria ido fazer as unhas lá várias vezes.
Os dois foram autuados por homicídio e ocultação de cadáver e estão presos no 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. O caso está sendo apurado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade.
Discussão sobre isso post