Depois de pouco mais de uma semana da morte do ex-jogador Daniel Correa, a Polícia Civil (PC) ainda tem dúvidas sobre os fatos ocorridos na noite do crime.
As investigações, juntamente com relatos dos suspeitos e de uma testemunha chave, encontraram narrativas verdadeiras e outras deturpadas.
O que se sabe e não se sabe, então, sobre o caso Daniel?
A reportagem listou os fatos segundo os quais a investigação ainda não chegou a uma conclusão. Confira:
O que ainda não se sabe
Outros personagens do Caso Daniel
Além de Edison Brittes, ainda não se sabe quem mais estava presente no momento do assassinato.
Até então, os nomes de outros envolvidos no caso, tanto cúmplices como testemunhas, são mistérios.
A PC mantém sigilo total sobre o assunto.
Robson Domacoski, advogado de dois personagens, afirmou que foi protocolada, na Polícia Civil, a intenção dos envolvidos de se apresentarem.
Segundo o advogado, agora só depende das autoridades. Ainda de acordo com Domacoski, os seus clientes não têm o que temer.
Cristiana mudou ou não de roupa?
Edison Brittes Júnior, marido de Cristiana e conhecido como Juninho, disse que escovou os dentes da esposa, vestiu nela um pijama e a colocou na cama.
Porém, uma fotografia contesta esse relato.
Segundo inquérito policial, Daniel enviou uma foto para amigos com Cristiana dormindo com a mesma roupa que estava na boate, horas antes.
O que realmente Cristiana gritou?
Juninho relatou ouvir a esposa gritar por socorro.
Ao arrombar a porta, teria visto Daniel de cuecas e camiseta sobre Cristiana. Mas uma testemunha desmente.
Em entrevista, o informante afirma que Juninho estava do lado de fora da casa procurando por Daniel.
Assim que o suspeito entrou no quarto, os gritos começaram.
Em vídeo, Juninho narrou o que viu ao chegar em seu quarto. Confira:
A faca de Juninho
O suspeito afirmou, em meio ao descontrole emocional, que olhou no porta-malas do carro e achou uma faca, a arma do crime. Porém, novamente a testemunha nega.
De acordo com a testemunha, Juninho foi até a cozinha buscar a faca usada no crime.
O que se sabe
Em meio a algumas versões dos fatos, alguns deles são julgados verdadeiros pela investigação. Confira:
Autor do crime
Autor confesso do crime, Edison Brittes Júnior, conhecido como Juninho, alegou ter agido em defesa da esposa, vítima de uma tentativa de estupro.
Motivação do crime
A testemunha chave do caso, hoje em proteção, afirmou que Juninho matou Daniel por ciúmes, já que o ex-jogador estaria se relacionando com Cristiana.
Ainda conforme a testemunha, Juninho se encontrou com os personagens do caso na segunda-feira, 29. A ideia do encontro era combinar um depoimento uniforme.
A testemunha disse que se negou a mentir na investigação e foi ameaçada.
Três prisões preventivas
A família Brittes está detida. A prisão é temporária e tem prazo de 30 dias.
A PC investiga a participação de Juninho, Cristiana e Allana no crime.
Os depoimentos não batem, nem com o da testemunha e nem com algumas conversas de Whatsapp obtidas pela investigação.
Confira vídeo em que Allana Brittes deu sua versão para o que aconteceu na noite em que Daniel foi morto:
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