A série de um dos personagens mais queridos das histórias em quadrinhos estreou no Brasil (com uma semana de diferença em relação aos Estados Unidos), na última semana. Caso não esteja familiarizado com as estreias, trata-se de “The Flash”, que foi exibido na quinta-feira, 16, no canal fechado Warner. O episódio piloto da adaptação das aventuras do maior velocista do mundo contou a origem do personagem.
Trama
Apesar de algumas diferenças, a essência da história do herói, criado em 1956 por Gardner Fox, Carmine Infantino e Bob Kanigher, foi mantida. Barry Allen continua sendo um cientista forense (na verdade um assistente) da cidade fictícia, da DC Comics, Central City. Barry teve sua mãe assassinada na infância de forma estranha (um ciclone amarelo e vermelho invadiu a sua casa) e seu pai foi responsabilizado e preso. Sozinho, o jovem foi criado pelo detetive West, pai de sua melhor amiga, e também seu amor secreto, Iris.
Anos mais tarde, uma experiência dos Laboratórios S.T.A.R., com um acelerador de partículas, deu errado e gerou uma tempestade de raios que atingiu o laboratório onde Barry trabalhava. O herói ficou nove meses em coma e, quando acordou, tinha adquirido os poderes de supervelocidade que os fãs do personagem conhecem. Porém, o acidente que deu poderes ao cientista forense também gerou habilidades a outros em Central City.
Elenco
A DC Comics acertou. O ator Grant Gustin, que interpreta o protagonista, gerou dúvidas a princípio, mas seu resultado final agradou. A série também trouxe a participação especialista do ator que interpretou o herói nos 1990, John Wesley Shipp, como o pai do herói. Sua participação ao fim do episódio, especialmente, foi emocionante.
Também vale destacar o bom trabalho dos atores Tom Cavanagh (Harrison Wells) e Jesse L. Martin (detetive Joe West). O personagem Cisco Ramon, o Vibro das HQs, é um dos cientistas que auxilia Barry, e isso foi bacana, mas a atuação de Carlos Valdes poderia ser melhor.
Valeu
No fim, o episódio piloto do herói Flash surpreendeu positivamente. A série cativou e a promessa de personagens marcantes da galeria de vilões do personagem estimulam o telespectador a querer mais.
Outro ponto legal foi a cena pós-crédito do episódio (que não será revelada aqui), mas que gera uma série de especulações. O autor deste texto já tem algumas, mas prefere não compartilhá-las aqui para preservar os leitores de spoiler.
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