São comuns os depoimentos de mulheres preocupadas com um fato corriqueiro relacionado aos seus órgãos sexuais.
É o famigerado pum vaginal.
Veja esse relato postado nas redes sociais:
“Tive o primeiro encontro com um cara e, depois de rolar uma química grande, logo partimos para a pegação e terminamos a noite no motel.
Estava tudo indo muito bem até que, depois de alguns minutos de penetração, minha vagina fez um som muito esquisito, parecendo um pum!
Constrangido, ele fingiu que não tinha ouvido e seguiu em frente.
Mas eu fiquei morrendo de vergonha e nem consegui curtir mais a noite. O que será isso?”
Ar
Para sanar a preocupação da internauta, o Folha Z consultou sexólogos e descobriu: não é preciso comer feijão ou repolho para que a vagina acumule gases.
De acordo com especialistas, o vento fedido que sai do ânus é produzido dentro do nosso organismo ao longo do processo de digestão.
Mas o suposto pum vaginal não é produzido dentro do corpo. É o entra e sai do pênis que traz o ar de fora para dentro.
Logo, está explicada a falta do cheiro ruim: é apenas ar do ambiente.
Se você reparar, um balão de festa, quando está murcho, fica liso e colado.
Mas, se você soprar lá dentro e liberar o ar sem amarrar a ponta, o que acontece?
Tudo o que está dentro do balão será expulso com um barulho semelhante a um desagradável pum.
Cavidade
O que ocorre com o canal vaginal durante o sexo é a mesma coisa.
Como um balão, a vagina também tem uma cavidade elástica, que se alarga e estica quando a mulher se excita.
Esse espaço, então, é preenchido pelo pênis (ou qualquer outro objeto).
Se as “bombadas” forem muito intensas (britadeira) ou as posições forem pouco convencionais (nível contorcionista), a vagina é inflada aos poucos.
Por mais que a mulher se sinta constrangida, não tem nada de errado ou mesmo de incomum.
É uma reação involuntária do corpo e acontece principalmente quando a mulher faz xixi após a relação sexual, que é o momento em que os músculos da região pélvica ficam mais relaxados.
No fim das contas, está tudo certo. É só ignorar.
Mas, quem preferir, pode tentar segurar o ar todo lá dentro e torcer para não sair voando por aí como a tia do Harry Potter!
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