Os prefeitos de Goiânia e Aparecida, Sandro Mabel e Leandro Vilela, completaram seus primeiros 30 dias à frente de suas respectivas prefeituras.
Atenção: Ao copiar material produzido pela Folha Z, favor citar os créditos ao site. Bom jornalismo dá trabalho!
Neste período, os 2 precisam trabalhar de maneira semelhante: segurar as rédeas dos gastos para transformar os municípios e as gestões.
Já no primeiro mês, a estratégia de reduzir custos a partir da contenção de nomeações tem sido um dos grandes desafios de Mabel.
O cenário tem atrapalhado sua relação com alguns vereadores da Câmara de Goiânia.
Os parlamentares têm uma cota de apenas R$ 30 mil em indicações, o que gera uma resistência.
Leandro, por sua vez, assumiu a prefeitura com R$ 500 milhões em dívidas e a folha de dezembro sem ser quitada.
Precisou cortar o aluguel de totens de segurança, que custavam R$ 1,5 milhão por mês, e reduziu a nomeação de comissionados no início deste mandato.
Apesar das dificuldades, os dois buscam mostrar resultados
Ao mesmo tempo em que as torneiras se fecham, os dois chefes do Executivo pregam otimismo.
Mabel, que enfrentou uma nova crise com as enxurradas na capital, já trabalhou para solucionar o problema e apostou em agilizar soluções de prevenção de danos climáticos.
No caso de Vilela, a aceleração veio na área da saúde.
O chefe do Centro Administrativo de Aparecida foi ao Ministério da Saúde para conquistar R$ 29 milhões e quitar débitos do Hospital Municipal (HMAP).
Ele também tem focado em ações de limpeza e na fiscalização de descarte irregular com a Operação Aparecida Limpa e a operação tapa-buracos.
Desafios com orçamento
Os desafios com o orçamento prejudicado tem sido destaque nos pronunciamentos dos 2 prefeitos.
Nesse sábado (30), durante coletiva de apresentação das ações dos primeiros 30 dias, Sandro Mabel reafirmou que trabalha para pagar as dívidas que beiram os R$ 4 bilhões.
“De manhã, eu tenho que decidir se vamos comprar remédio para os doentes ou se vamos comprar merenda para as crianças”, relatou o prefeito.
Com as contenções, Sandro Mabel avalia que é possível contar com R$ 1 bilhão em investimentos por ano a partir de 2026.
Até lá, e enquanto não resolve o problema da Saúde, o chefe do Executivo tem repassado seu salário integral para a pasta.
Já a Prefeitura de Aparecida, em mais de uma ocasião difundiu que “está quebrada”, responsabilizando o ex-prefeito pelo rombo no orçamento público.
Como uma das soluções, Leandro abriu mão do próprio salário até a quitação da dívida com os servidores municipais.
Entregas em meio a dificuldades
Em cenário de dificuldade com orçamento, os 2 prefeitos têm apostado em mostrar trabalho nas ruas, para fortalecimento diante da população, apesar dos desafios financeiros de bastidores.
As medidas no trânsito, por exemplo, são aposta de Mabel para melhorar a vida do goianiense de uma forma rápida e perceptível no dia-a-dia.
Em Aparecida, Leandro investiu em ações de limpeza de espaços públicos e reparo de ruas esburacadas.
Nos 2 casos, ações rápidas para mostrar serviço e sinalizar que, apesar da falta de recursos, há trabalho sendo entregue.
Além disso, é claro, a mão do governador Ronaldo Caiado estendida tanto para Leandro como para Mabel, garantindo algum respaldo a nível estadual diante dos enormes desafios na esfera municipal.
Discussão sobre isso post