O PT de Goiás enfrenta dificuldades para consolidar palanque competitivo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026.
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A avaliação é do advogado da legenda, Edilberto Dias, o “Didi”, que confirmou o impasse na definição de nomes tanto para o Governo do Estado quanto para o Senado.
Nome dos sonhos
Nos bastidores, o principal desejo do partido é ter a deputada federal Adriana Accorsi como cabeça de chapa.
Presidente estadual do PT e um dos quadros mais consolidados da sigla em Goiás, Adriana, contudo, não deve disputar eleição majoritária.
A tendência é que ela concentre esforços na reeleição e na condução da estrutura partidária até o pleito.

José Eliton
Outro nome ventilado é o do ex-governador José Eliton, ainda filiado ao PSB, mas com processo de desfiliação em andamento na Justiça Eleitoral.
Didi confirmou em entrevista ao jornalista Guilherme Coelho que há conversas com o ex-governador e demonstrou otimismo.
“Se der certo, é um ótimo candidato”, afirmou o advogado.
Segundo ele, todas as tratativas são conduzidas diretamente por Adriana Accorsi.
Outros nomes em discussão
A ex-presidente estadual do PT e atual vereadora Kátia Maria também é lembrada como possível candidata ao Governo.
Ela já disputou o cargo em 2018, quando obteve 271.807 votos.
Apesar disso, pessoas próximas à vereadora avaliam que o momento é mais favorável a uma candidatura à Assembleia Legislativa, aproveitando o desempenho da petista em 2022, quando ficou na segunda suplência da federação, com 19.940 votos.
Outras lideranças também aparecem nas conversas internas, como o vereador Professor Edward Madureira, segundo mais votado de Goiânia, e o deputado federal Rubens Otoni, figura tradicional na legenda e um dos principais articuladores do partido no Estado.
O PT de Goiás enfrenta dificuldades para consolidar palanque competitivo para o presidente Lula nas eleições de 2026.
A avaliação é do advogado da legenda, Edilberto Dias, o “Didi”, que confirmou o impasse na definição de nomes tanto para o Governo quanto para o Senado. pic.twitter.com/qoachUYR0y
— Jornal Folha Z (@FolhaZ) November 4, 2025
Desafio de estancar a queda
Internamente, a principal preocupação do PT é evitar a queda contínua de votos registrada nas últimas disputas majoritárias.
Em 2014, o então deputado estadual Antônio Gomide obteve 319.233 votos na corrida ao governo.
4 anos depois, Kátia Maria somou 271.807. Já em 2022, o candidato Professor Wolmir Amado terminou com 243.561 votos, confirmando a tendência de retração.
O partido agora tenta reverter esse quadro e, ao mesmo tempo, encontrar nome capaz de representar o lulismo em Goiás com densidade eleitoral e viabilidade política.
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