Li um artigo, da colunista Maria Helena, no site da JusBrasil que achei bastante pertinente. O questionamento é simples: se a presidente Dilma fosse funcionária de uma empresa, de nossa empresa, poderia ser demitida por justa causa?
Eu não tenho dúvidas da resposta, mas vamos seguir o raciocínio: para ser “contratada”, Dilma exibiu um currículo fantasioso, prometeu que teríamos investimentos na saúde, na educação e na segurança pública. Que a inflação estaria sob controle, que a comida voltaria para a mesa do trabalhador. Ela também garantiu que não mexeria em direitos dos trabalhadores, como previdência e seguro desemprego, que aumentaria investimentos em benefícios sociais.
O país quebrou
Hoje, passado um ano de sua “admissão”, nenhum resultado prometido foi alcançado. E o pior: por profunda falta de gestão, por decisões erradas ou omissas, o país quebrou.
A nossa “funcionária” conseguiu tirar o emprego de mais de 1,3 milhão de pessoas, baixou a renda da família brasileira e fortaleceu o dragão da inflação. Graças a ela, perdemos credibilidade no mercado externo, nossas indústrias não conseguem competir com produtos estrangeiros e acumulamos um rombo de quase 120 bilhões de reais. A inflação para famílias de baixa renda foi a que mais subiu, estando em quase 11% ao ano.
Diante deste quadro, desse cenário assombroso provocado pela irresponsabilidade e incompetência daquela que iludiu e enganou para conseguir o emprego, você tem alguma dúvida que a demissão por justa causa é cabível e necessária?
Processo de impeachment é desgastante para um país
O afastamento dessa presidente é uma questão de justiça. Precisamos ir às ruas, nos unir enquanto povo brasileiro para impedir que o caos se estabeleça, pois estamos muito próximos dele. O processo de impeachment é desgastante para um país, mas tenho a certeza de que será menos doloroso e mais respeitado do que continuar aceitando esse desgoverno, essa esculhambação administrativa, enlameada de corrupção, de uso do dinheiro público em benefício de alguns.
Vamos acordar o gigante e não deixar que ele adormeça. Somos os filhos que não fogem à luta e a batalha é agora! Precisamos exigir que os parlamentares façam prevalecer a vontade popular que é afastar essa presidente, montar um governo de coalizão, focado na retomada da economia. Vamos às ruas, ao plenário, ao Congresso Nacional e aonde mais for preciso para reestabelecer a paz e a ordem do progresso brasileiro.
Sandro Mabel
Empresário, membro do PMDB goiano e ex-deputado federal
Discussão sobre isso post