Um estudo publicado pelo Departamento de Ciências Biomédicas da Universidade de Sassari, na Itália, apontou que a melatonina – hormônio do sono – pode ajudar a perder peso: ou seja, emagrecer dormindo.
Isso porque o sono reparador só acontece quando a glândula pineal, localizada no cérebro, produz de forma satisfatória o famoso hormônio do sono.
E, de acordo com a médica nutróloga Lucinete Duarte, este hormônio, liberado à noite, no escuro, é responsável pelo ciclo “dormir-acordar”.
“Conhecido como relógio biológico, ele modula o sono, sendo responsável pelo sono reparador, que restaura o metabolismo cerebral e corporal”, explicou.
Segundo a médica, a melatonina também é um potente antioxidante, prevenindo o câncer e combatendo o envelhecimento, ativando substancias anti-inflamatórias e aumentando a vigilância do sistema imune.
Entre as descobertas mais recentes sobre a melatonina, os pesquisadores da universidade de Sassari descobriram que a melatonina inibe as células precursoras de gordura do corpo humano.
“É um tipo de célula tronco presente no tecido gorduroso”, apontou a médica.
Contraindicações
Em 2016, a distribuidora de insumos farmacêuticos Active Pharmacêutica ganhou o direito de comercializar a melatonina em farmácias de manipulação em todo o país, mediante receita médica.
Mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que “os riscos associados à utilização da melatonina que não podem ser ignorados”.
Além disso, de acordo o site de checagem do médico Drauzio Varella, as pesquisas não são conclusivas.
Os especialistas apontam que existem evidências pré-clínicas (ou seja, em animais e cultura de células) de que a melatonina pode contribuir para o controle do peso em certas situações.
“Porém, ainda não existem estudos clínicos que sustentem a suplementação com melatonina como terapia eficiente para o emagrecimento em seres humanos”, indicou o portal.
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