Em meio ao furacão provocado por investigação da Polícia Civil em órgãos da gestão municipal, Rogério Cruz deu coletiva curta e direta à imprensa de Goiânia, na manhã desta 4ª feira (20).
Por cerca de 7 minutos e meio, o prefeito tentou ao máximo desvincular a administração da possível fraude associada a pelo menos 3 auxiliares do 1º escalão.
Logo que chegou, Rogério cumprimentou a imprensa e não falou muito, abrindo o espaço para perguntas.
O prefeito tentou demonstrar força e respaldo de sua equipe, com a participação de secretários e aliados ao seu lado.
No grupo, inclusive, estavam 2 dos secretários citados e investigados pela operação, Denes Pereira e Luan Alves.
Com eles, o deputado e pai de Luan, Clécio Alves; os secretários de Comunicação, Célio Campos, e Administração, Valdery Júnior; o chefe de gabinete do prefeito, José Firmino; o controlador-geral do município, Colemar Filho; e o procurador-geral, José Carlos Issy.
Defesa de Rogério Cruz
Quando tentou se defender, Rogério Cruz trouxe argumentos que não foram tão esclarecedores.
2 pontos levantados pelo prefeito soaram confusos e polêmicos.
No 1º deles, Rogério tentou dar respaldo aos processos destacando que as empresas citadas e investigadas já prestam serviços para a Prefeitura de Goiânia há mais de 2 décadas.
O prefeito tenta indicar que a longevidade dos trabalhos blindaria as empresas – ou os órgãos – de qualquer tipo de irregularidade, sem sustentar a defesa.
Além disso, tentou destacar a segurança dos processos de licitação com a atuação da Controladoria, garantindo que todos os procedimentos passam por rigorosa fiscalização.
Mesmo com rígido o controle, no entanto, as irregularidades foram apontadas pela investigação da Polícia Civil.
Prefeito tentou desvincular investigados da gestão
Rogério Cruz também bateu repetidamente em 2 teclas pela maior parte do tempo.
Abriu várias respostas pedindo para que os jornalistas lembrassem que as irregularidades investigadas estão ligadas a pessoas físicas, servidores, e não aos órgãos.
Chegou a destacar, inclusive, que os valores em dinheiro apreendidos na casa do presidente da Comurg, Alisson Borges, foram encontrados fora de repartição pública, e cabe ao gestor esclarecer isso à Justiça como pessoa física.
Ainda que os investigados sejam ligados diretamente à administração, em funções comissionadas e lidando com recursos da Prefeitura de Goiânia, Rogério tentou desvincular ao máximo sua gestão da operação.
Também fez questão de pontuar em várias oportunidades que não teve acesso ao inquérito, que será a base para a tomada de novas decisões, além do afastamento do presidente da Comurg, já anunciado.
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