Ex-irmãos siameses
Sem entrar no mérito de quem tem razão na lavagem de roupa suja, Iris Rezende (PMDB) e Paulo Garcia (PT) pelo menos assumiram publicamente as críticas que estavam restritas aos bastidores. Deixaram a zona de conforto da política e partiram para o enfrentamento, causando perplexidade na “turma do deixa disso” dos dois partidos. E o receio ainda é grande porque existe farto material político-administrativo para troca de acusações.
Exemplos não faltam
O entrevero entre Iris e Paulo é apenas mais um em que antigos “irmãos siameses”, como se rotulavam, partem para o tudo ou nada. Outros exemplos de divórcio público: Iris x Santillo, Marconi x Alcides, Caiado x Demóstenes, Iris x Valdivino e Vanderlan x Misael. Certos embates pontuais, como o de Iris x Maguito, Marconi x Lúcia e Caiado x José Eliton, não configuraram rompimento definitivo, entretanto deixaram sequelas.
Dúvida cruel
O ministro da Fazenda Joaquim Levy não sabe se chora ou sorri. Para defendê-lo dos ataques do ex-presidente Lula, Dilma Rousseff assegurou que ele “permanece onde está”. Levy perguntou a interlocutores próximos do que deveria ter mais receio: da crítica de Lula ou da defesa de Dilma?
Ele não é Deus
O grupo de defensores do padre Luiz Augusto, servidor fantasma da Assembleia Legislativa por 20 anos, aproveita qualquer oportunidade para defendê-lo de um episódio cuja página já deveria ter sido virada. Atacar o Ministério Público, mais precisamente o promotor Fernando Krebs, é uma estratégia amadora e inconsistente. Luiz Augusto não é melhor nem pior do que ninguém, apenas um padre que também flertou com o pecado e pagou um alto preço por isso.
Sucessão de erros
O time do Atlético/GO tem feito de tudo para impedir que a Série B conte em 2016 com três representantes de Goiânia. E os principais responsáveis são os seus dirigentes, amadores em se tratando de pendências financeiras. No mundo do futebol a palavra dinheiro tem peso dobrado e jogador insatisfeito não entra em bola dividida. Ainda há tempo para contornar o problema e tirar a Série C do retrovisor, mesmo demitindo o técnico Gilberto Pereira de forma equivocada.
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