Procurado por centenas de policiais há 10 dias, Lázaro Barbosa de Sousa, 32, é portador de uma extensa ficha criminal iniciada há mais de uma década.
Há 13 anos, ele foi condenado por duplo homicídio na Bahia, fugiu de pelo menos 3 presídios e deixou um rastro de terror em vários municípios.
Entre os crimes cometidos por ele, em parte auxiliado pelo irmão, morto há 5 anos, estão: destruição de propriedades, assalto, lesão corporal, tortura, estupro, homicídio e latrocínio.
Nessas ocasiões, os relatos das vítimas sobreviventes são sempre de violência e crueldade.
Mas o nome de Lázaro se tornou notícia nacional depois que ele foi apontado como principal suspeito de uma chacina de 4 pessoas de uma mesma família em Ceilândia, entorno do DF.
Desde então, já trocou tiros com policiais em mais de uma oportunidade e continua foragido.
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Veja a cronologia da vida criminosa de Lázaro:
2007: Duplo homicídio em Barra do Mendes (BA). Confessou o crime e foi preso, fugindo 10 dias depois.
2009: Roubo seguido de estupro. Invadiu uma chácara em Ceilândia, prendeu os moradores no banheiro e sequestrou uma jovem de 19 anos, estuprando-a na sequência. Preso dias depois em Pirenópolis (GO), acabou encaminhado para a Papuda.
2016: 5 anos depois, após progredir para o regime semiaberto e por bom comportamento, foi liberado na Páscoa e não retornou, sendo considerado foragido.
2018: Preso novamente, fugiu da Unidade Prisional de Águas Lindas (GO) em junho. As varas Criminal de Barra do Mendes e de Execuções Penais do Distrito Federal emitem novos pedidos de apreensão do acusado: um por homicídio qualificado, outro por estupro e roubo, respectivamente
26/04/2021: Estupra uma mulher de 39 anos em Ceilândia.
17/05/2021: Com um revólver e uma faca, invadiu uma chácara em Ceilândia, amarrou as vítimas, ordenou que ficassem nuas e cozinhassem para ele.
09/06/2021: é suspeito de matar três pessoas da família Vidal Marques, que morava próximo ao endereço invadido dias antes. A quarta integrante é encontrada morta com um tiro três dias depois
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“Não vai se deixar ser capturado”, diz sargento que caçou Lázaro em 2008
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