Hoje em dia, o meio mais usado por hackers e criminosos digitais para roubar informações e até bens remotamente é o smartphone. Ele está nas mãos de quase todo mundo, mas o que poucos sabem é que a “porta aberta” para a entrada de mal intencionados pode ser justamente o aplicativo de mensagens instantâneas, WhatsApp e similares.
Divulgado no início do ano, um relatório da empresa de segurança ESET confirmou a existência de vários arquivos com potenciais vírus circulando pelo WhatsApp. Para escapar dessas armadilhas, a recomendação da empresa é o básico: o usuário não deve em hipótese alguma abrir arquivos de fontes desconhecidas.
Quem utiliza aplicativos pelo iOS ou Android está um pouco mais seguro do que usuários de PC, por exemplo. Porém, não adianta nada se houver desleixo da parte do dono do aparelho. Outras dicas mais elaboradas são instalar um antivírus no celular e apenas usar aplicativos instalados diretamente da loja oficial do sistema, seja Apple ou Google.
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Encriptação
Outro detalhe que muitos usuários se esquecem é da encriptação. Por meio dela, você protege suas mensagens trocadas com familiares e amigos dos olhos de terceiros. A criptografia de ponta a ponta garante que somente as duas pessoas envolvidas na conversa tenham acesso a ela.
No entanto, nem todo mundo usa o serviço, o que acaba comprometendo a segurança geral dos aplicativos. Segundo pesquisa da Universidade Brigham Young, dos Estados Unidos, apenas 14% dos usuários do WhatsApp, Facebook Messenger e Viber mantêm ativa a função de encriptação.
A boa notícia é que o WhatsApp agora afirma manter a criptografia automaticamente nas versões mais atualizadas do aplicativo. Além disso, a empresa afirmou que nenhuma mensagem é armazenada nos seus servidores após o recebimento pelo destinatário. Portanto, não custa nada manter o app atualizado!
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