Um jovem, de 22 anos, foi preso nesta 2ª feira (25), suspeito de matar um professor universitário, de 64 anos, em Goiânia.
Segundo a Polícia Civil (PC), José Henrique Aguiar Soares é garoto de programa e foi detido nas proximidades do prédio onde a vítima morava, no Setor Oeste.
Quando abordado, o autor confessou o crime.
Além de professor, o homem também era arquiteto e mestre universitário.
Entenda o caso
A PC teve acesso às imagens de segurança, que registraram o momento do crime.
José Henrique chegou no apartamento da vítima por volta das 21h do último domingo (24).
O jovem confessou que enforcou o professor na madrugada e roubou diversos pertences da casa, além de cartões do professor.
Após o assassinato, José Henrique ainda postou uma selfie tirada no banheiro do apartamento da vítima e publicou o conteúdo nas redes sociais.
As imagens de segurança flagraram o jovem saindo do prédio com uma mala por volta das 5h da manhã da 2ª feira (25).
Descoberta
Na manhã desta 3ª, o suspeito realizou algumas compras em um camelódromo de Campinas no cartão do professor.
Durante uma das transações realizadas com o cartão roubado, um funcionário de banco notou que José segurava a cabeça da vítima para tentar ativar reconhecimento facial no aplicativo de celular.
A partir da denúncia, agentes da Delegacia Estadual de investigações Criminais (Deic) chegaram ao suspeito e realizaram a prisão.
Os itens adquiridos e roubados da casa do engenheiro foram recuperados na casa do jovem, no Jardim das Esmeraldas.
No local, a polícia encontrou a vítima enforcada no banheiro, com um crucifixo em mãos.
Segundo José, o plano era voltar ao apartamento para acionar os agentes e mentir que o professor havia cometido suicídio.
Divulgação da imagem
De acordo com a PC, o jovem possui passagens por furto e estelionato.
Durante a abordagem, os policiais revelaram que José teria dado um outro nome.
Dessa forma, a PC divulgou o nome e a imagem do suspeito para que possíveis vítimas possam reconhecê-lo.
“A divulgação das imagens e identificação do preso ocorre em razão da fundada possibilidade de seu envolvimento em outros crimes, dado seu histórico criminal e a gravidade dos presentes crimes, observando-se, pois, os limites impostos pela Lei 13.869/2019 e Portaria 547/2021”.
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