Globo, seleção e interesses
Amanhã é o dia da estreia do Brasil nas eliminatórias para a Copa da Rússia (2018) contra o Chile em Santiago. E a Rede Globo, mais uma vez, tenta criar um clima de resgate da seleção após os vexames de 10 a 1 na Copa (2014) e da eliminação na Copa América. E os dois principais motivos da emissora não têm nada a ver com a paixão do brasileiro por futebol. Atendem pelo nome de faturamento e audiência.
Uma novela no caminho
A avalanche de chamadas da Rede Globo para o jogo revela a preocupação inicial pelo confronto com a novela “Os 10 Mandamentos”, a partir das 20h30, hoje o principal produto da Rede Record e que caiu nas graças do público. E o faturamento com cotas publicitárias poderá sofrer redução significativa caso a campanha nas eliminatórias deixe a desejar. A competição termina somente em 2017.
Pior dos cenários
A cúpula da emissora também demonstra grande preocupação com o ceticismo do torcedor em relação ao time de Dunga. Pesquisas internas apontam que 42% dos brasileiros já consideram como “normal e possível” o fato da seleção não estar na Rússia em 2018. Algo que seria um desastre, o chamado “fim do mundo” para o projeto comercial da Rede Globo.
Zero de consideração
O descaso com quem necessita de exame na área da saúde não está restrito aos usuários do SUS. Quatro pacientes, portadores de plano privado e também atendimento particular, aguardaram por mais de três horas na manhã desta quarta-feira a chegada de um anestesista para a realização do Ecocardiograma Transeofágico (ETE) no Hospital Neurológico. Sensível e delicado, o exame proporciona imagens do cérebro e do coração por meio de ondas ultrassônicas.
Loooonga espera
O agendamento no Neurológico segue o mesmo padrão de outras unidades de saúde. Geralmente é definido apenas um horário de chegada para todos os pacientes, entre 6h e 6h30, e a partir daí seja o que Deus, ou melhor, o anestesista quiser. São frequentes os relatos de 3 a 4 horas de espera, e até mesmo cancelamento, porque o profissional se encontrava em outra cirurgia. Entre os pacientes a maior parte é composta por pessoas idosas, o que aumenta o tamanho da revolta com a indiferença.
Aperto geral
Mais um agravante para quem não depende do SUS por ter plano de saúde ou pode pagar R$ 380,00 pelo exame e mais R$ 250,00 para o anestesista: o Hospital Neurológico passa por ampla reforma em suas dependências e por isso e não há espaço suficiente para acomodar todos os pacientes. Alguns são obrigados a aguardar em macas no corredor.
Risco na pista
O que eram dois pequenos buracos no corredor de ônibus da avenida 85, entre os blocos do Marista e a esquina com a 136, já estão provocando susto nos motoristas com a possibilidade de acidente. Não é de hoje que a manutenção da malha viária por parte da Prefeitura de Goiânia tem deixado a desejar. A maior preocupação é que o período chuvoso está chegando e aí haja improviso com as incontáveis operações tapa buraco.
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