Goiás é líder na geração de empregos com carteira assinada durante os cinco primeiros meses de 2016. Foram preenchidas mais de 12 mil vagas de trabalho, um aumento de 1,04% em relação ao mesmo período ano passado. O levantamento é responsabilidade do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. A média nacional reduziu em 1,13%.
Os saltos na geração de empregos não existiriam sem a ação do governador do Estado Marconi Perillo, como informou o o secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita. O governo promoveu o ajuste fiscal no tempo certo, manteve os investimentos e a atração de novos empreendimentos e o incentivo às atividades econômicas estratégicas.
“O pior da crise econômico-financeira, que assola o País desde 2014, já passou e agora a economia brasileira tende a melhorar”, disse o secretário. Ele afirma que “se Goiás está apresentando dados mais alvissareiros na geração de empregos e de outros indicadores econômicos é porque o Governo Marconi Perillo fez o dever de casa, com o ajuste fiscal, a redução de número de pastas e de servidores comissionados e continua com sua política de investimentos em obras de infraestrutura e estimulando a iniciativa privada a se desenvolver”.
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Centro-Oeste se destaca
Somente cinco Estados brasileiros registraram aumento na geração de empregos com carteira assinada entre janeiro e maio. Além do líder Goiás, mais dois Estados do Centro-Oeste se destacam: Mato Grosso do Sul, com 3.164, e Mato Grosso, com 2.989. Santa Catarina fechou com geração de 943 empregos e Roraima com 254 vagas abertas.
Nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com o Caged, houve Estado que chegou a registrar queda de 8,50% na geração de empregos, como é o caso de Alagoas. O Distrito Federal teve queda de 1,27%, São Paulo de 0,88%, Rio de Janeiro de -2,43%, Pernambuco -3,78% e Amazonas -3,29%.
No último mês de maio, apenas quatro Estados tiveram saldo positivo na evolução do emprego formal: Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais. A média nacional do saldo de emprego – admissões menos demissões – registrou redução de 0,18%. Em Goiás, no entanto, houve aumento de 0,01%, com 44.360 vagas criadas, resultando em saldo positivo de 153 postos de trabalho.
Agropecuária
A agropecuária foi o setor de atividade econômica que garantiu e puxou a geração de empregos com carteira assinada em Goiás, de janeiro a maio, e isoladamente no mês de maio. Foram 8.639 empregos gerados no período em análise com alta de 9,43% em relação ao mesmo período de 2015.
A indústria de transformação também ajudou a registrar o saldo positivo de empregos formais com 5.380 vagas, alta de 2,20% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado, e de 0,37% em maio. Somente três atividades econômicas tiveram saldo negativo de empregos, no ano: extrativa mineral (-6,11%), comércio (-1,94%) e administração pública (-0,39%).
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