Estudo encomendado pela consultoria Macroplan e divulgado no site da Revista Exame, nesta semana, aponta que Goiás é o quarto Estado mais perigoso do Brasil. Para chegar a essa conclusão, o estudo cruzou duas informações relativas de 2014: taxa de homicídios e o índice de óbitos por acidente de trânsito das 26 unidades federativas do Brasil mais o Distrito Federal (DF). Quanto mais perto do número um, mais confiável é o Estado.
O índice de Goiás aproxima dos 0,36. O Estado só perde para Ceará (0,32), Alagoas (0, 31) e para campeão Mato Grosso (0,28). Goiás teve a 5ª maior taxa de homicídios – 43 assassinatos no ano, a cada 100 mil habitantes. Ele também ficou em 5º lugar em mortes no trânsito – 32 mortes registradas em um ano, a cada 100 mil habitantes.
São Paulo
De acordo com o levantamento, o Estado mais seguro é São Paulo, cujo índice ficou em 0,866, cerca de 13 pessoas são assassinadas por ano a cada grupo de 100 mil habitantes – a taxa é duas vezes menor do que a média nacional, de 29 mortes a cada cem mil.
Quem encabeça a segunda colocação no ranking dos Estados mais seguros é o Amazonas, que ficou com o saldo de 0,761. O Rio Grande do Sul aparece em terceiro, com índice de 0,745. No quadro geral, boa parte dos Estados brasileiros deixou a desejar. Em dez anos (2004-2014), 19 das 27 unidades da federação reduziram a sua nota no estudo. Ou seja, houve uma piora na área.
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O segundo indicador analisado pela consultoria revela que, por ano, 22 brasileiros em cada grupo de 100 mil morrem em acidentes de trânsito. Esse resultado, porém, não é dos melhores. O país da América do Sul com o melhor desempenho é o Chile. Por lá, a taxa de óbitos nas estradas é bem menor: 12 mortes a cada 100 mil habitantes.
Amazonas
O Estado brasileiro que mais se aproxima da referência internacional é o Amazonas, onde a taxa é de 13 a cada grupo de cem mil. Já o Piauí, é o lugar onde a morte no trânsito é mais frequente: 40 óbitos a cada 100 mil piauienses – o dobro da taxa nacional.
O Folha Z entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), mas até o fechamento desta edição não obteve nenhuma resposta.
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