Desde o início da pandemia, o governo estadual destinou mais de R$1 bilhão de verbas do Estado e da União para enfrentar a Covid-19.
Os dados fazem parte do relatório estratégico de Gastos Covid-19, do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO).
Em organizações sociais (OSs) foram investidos R$467.874.598,92, que correspondem à maior parte dos recursos ou 43,6% do dinheiro direcionado no enfrentamento.
As OSs são responsáveis por administrar os hospitais de campanha em Goiás.
Este gasto é voltado para a abertura de hospitais e leitos para atender pacientes com acometidos pelo coronavírus.
Despesas com recursos humanos, que é a contratação e manutenção da mão de obra, foram o segundo maior gasto desde março de 2020, R$188.473.0055,55, relativos ao percentual de 17,6% da verba.
Ainda, foram direcionados aos municípios do Estado R$140 milhões, que representam 13% do valor gasto por Goiás na pandemia.
O transporte e merenda escolar correspondem à aplicação de recursos do tesouro estadual de R$78.556.656,90, ou 6,2% que atenderam famílias de estudantes da rede pública estadual.
Aos hospitais municipais e ao Hospital das Clínicas foram direcionados R$66.880.219,96.
Equipamentos, como luvas, máscaras e outros itens de EPI custaram R$32.277.340,38 aos cofres goianos.
O governo também investiu pouco mais de R$30 milhões em leitos no Ipasgo.
Campanhas publicitárias para conscientização quanto aos cuidados necessários no enfrentamento à pandemia receberam investimentos de R$16.053.641,38.
Ainda houve gastos com material de consumo (R$6.799.375,97); outros (R$6.887.565,05); testagem (R$5.772.546,55); Pesquisa científica (R$1.878.068,25) e limpeza e higiene (R$1.724,43).
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