Jataí: acidentes e destinos
Um acidente de grandes proporções ocorreu na BR-158, entre Jataí e Caiapônia. Outro acidente, doméstico, aconteceu em Goiânia. No primeiro caso, de repercussão nacional, o motorista perdeu o controle da direção e a caminhonete capotou várias vezes. Arremessado para fora do veículo, o passageiro sofreu fraturas graves, porém conseguiu sobreviver, milagrosamente. Mesmo com ferimentos, final feliz para um caso surpreendente.
Queda simples, lesão grave
Já na capital a situação é inversa. O cantor Jataí, da dupla com Avaré, caiu da escada em sua residência e sofreu séria lesão na cabeça. Encontra-se internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e seu estado de saúde é grave. Naturais de Nanuque (MG), Avaré e Jataí formaram a dupla na década de 1980 e a especialidade é música de raiz, a legítima canção caipira. Muitos fãs se revezam em orações para que Jataí também consiga virar o jogo.
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Pisando em ovos
Tem aumentado gradativamente a expectativa sobre a abertura da caixa preta da gestão compartilhada entre o Governo de Goiás e as Organizações Sociais nas unidades de saúde. O exemplo do Rio de Janeiro, onde proliferam escândalos de desvio de recursos e superfaturamento de material, serviu para aumentar a curiosidade sobre os termos de execução dos contratos. Paralelamente, Secretaria de Saúde e OS’s estão limitando o repasse de informações à imprensa. Ninguém quer saber de polêmica.
Sucessão de erros
Para não perder o hábito, mais três exemplos do quanto a reeleição dos gestores é nociva para os interesses da sociedade nas três esferas de poder:
1- De olho gordo na recriação da CPMF, governo federal projeta vender áreas e prédios públicos para tentar minimizar o déficit financeiro;
2- Com discurso de “erradicar o mosquito Aedes aegypti”, governo estadual atrasa mais de 10 repasses de recursos aos municípios ameaçados pela dengue;
3- Nem 5% do lixo produzido em Goiânia é reciclado pela administração municipal, algo incompatível com o esgotamento do aterro sanitário e o crescimento populacional.
Tragédia à vista
O senador Ricardo Ferraço (ES) deixou o PMDB na última sexta-feira com uma frase emblemática sobre a divisão interna do partido: “O que interessa ao PMDB é ficar agarrado ao aparelho, mantendo a atual marcha da insensatez. O partido está construindo a sua tragédia. Como o PMDB não muda, mudo eu”.
Ser ou não ser
Traduzindo o desabafo de Ricardo Ferraço em miúdos: o PMDB acredita que a dubiedade e o oportunismo vão lhe garantir o protagonismo eterno no Congresso Nacional e a influência decisiva em qualquer governo. Surrada ao extremo, a estratégia peemedebista dá sinais de esgotamento.
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