Falha irresponsável
Os números oficiais apontam para quase 900 mil casos de dengue no país até o momento. Não se sabe ao certo o número de pessoas atingidas, porém as autoridades insistem em “comemorar” a redução dos índices da doença. Ano após ano o mesmo erro é cometido. No segundo semestre sempre há uma desaceleração no trabalho de monitoramento dos focos do mosquito Aedes Aegypti. É como se houvesse uma trégua, ilusão que continuará matando milhares de pessoas em todo o território nacional.
Manda e desmanda
Ex-relator da comissão especial da reforma política na Câmara dos Deputados, Marcelo Castro (PMDB-PI) tem abusado da metralhadora giratória nas críticas contra o autoritarismo do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A grande maioria dos colegas concorda com os termos, alguns até incentivam, mas sempre de forma discreta e velada. Ninguém quer comprar uma briga indigesta com o todo-poderoso que vive a fase mais aguda da ostentação de poder no Congresso Nacional. “O Eduardo (Cunha) é o inimigo que tiraria o sono de qualquer um aqui na Câmara”, resumiu um parlamentar.
Irredutível
E por falar em Eduardo Cunha, ele tem uma verdadeira obsessão na proposta de reforma política: o “distritão”. Apesar de ser o mais polêmico, é o único ponto que o presidente da Câmara não aceita negociar. Está disposto a ir às últimas consequências para atingir o seu objetivo.
Ou vai ou racha
A polêmica do momento na Série A do Campeonato Brasileiro diz respeito ao aumento no número de cartões amarelos (33%) e vermelhos (80%) em relação ao mesmo período de 2014, ou seja, as três primeiras rodadas. Mesmo com alguns exageros, os árbitros estão corretos em coibir o teatro de jogadores e técnicos. O nível de reclamação durante a partida já havia ultrapassado o limite tolerável. Os juízes somente não foram sumariamente expulsos dos gramados até hoje porque seria impossível encontrar consenso e fair play com 22 atletas e dois treinadores em campo.
Ócio rentável
Demitido ontem pelo Flamengo, o técnico Vanderlei Luxemburgo tem um especial interesse pela aquisição de imóveis, em especial propriedades rurais. É o mesmo caminho seguido por Émerson Leão. Já o também dispensado Felipão, ex-treinador do Grêmio, vem ganhando muito dinheiro com empreendimentos imobiliários em todo o país. Muricy Ramalho, ex-São Paulo, é mais comedido e deixa para os filhos a tarefa de administrar os seus bens. Entre eles a coincidência de salários que giram entre R$ 400 mil e R$ 600 mil. Uma geração de técnicos que está perdendo força no mercado.
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