Mea culpa
José Dirceu é o retrato vivo do que se transformou o projeto do PT de governar o país por 20 anos.
Frase de Lula: “Na vida a gente paga pelos erros”.
Ex-ministro e ex-presidente exerceram o poder em sua plenitude. Mudariam certos procedimentos caso voltassem ao comando político em Brasília?
Jamais.
Sem desconfiômetro
Trecho do artigo do padre Luiz Augusto publicado na edição de hoje do jornal “Diário da Manhã”:
“A violência física, as tragédias, a corrupção, e tantos outros absurdos enfraquecem essa reação, ferem e matam um povo que colocou sua esperança no Partido dos Trabalhadores, e que sonha com a promessa de que assim estaria no poder”.
Antes, durante e depois de ser flagrado como funcionário fantasma da Assembleia Legislativa por 20 anos, Luiz Augusto não deixou de culpar o PT por todas as mazelas do Brasil.
Como se líderes religiosos, salvo raras exceções, tivessem moral de sobra para demonizar políticos e partidos.
Ego nas alturas
O lançamento do programa “Inova Goiás” pelo governador Marconi Perillo foi recheado de pompa e circunstância. Investimento superior a R$ 1 bilhão, criação de 30 pólos de excelência tecnológica e turbilhão de adjetivos que causariam inveja nos elogios de Rolando Lero ao Professor Raimundo: transformação radical no Estado, futuro altamente promissor e por aí afora.
Plateia e imprensa deixaram o evento convencidos de que o Estado de Goiás não será mais o mesmo a partir de hoje. Sem saber exatamente o por quê, é claro, mas o show de propaganda, atrelado à sonhada projeção nacional do governador, não pode parar.
Perdidos no tempo
Vereadores de Goiânia partiram hoje sem dó nem piedade pra cima do evento musical Villa Mix, que acontece no próximo final de semana no estacionamento do estádio Serra Dourada.
Fizeram cobranças e ameaças aos organizadores do festival. O que ninguém compreende são os representantes do legislativo municipal “acordarem” para a importância do Villa Mix a poucas horas do seu início, uma estrutura com 5 mil empregos diretos e indiretos.
Alívio dos dois lados
A venda do atacante Erik para o futebol da Turquia (R$ 30 milhões) é a típica negociação que junta a fome com a vontade de comer.
Os quatro gols marcados recentemente pela revelação esmeraldina contra São Paulo e Vasco serviram apenas para amenizar o clima nada agradável do jogador com seus colegas de elenco.
No fundo, no fundo a comissão técnica e os atletas concordam com Hélio dos Anjos, ex-técnico do clube, que definiu Erik como “o jogador mais problemático com quem já trabalhou”.
Erik só vai para o Fenerbahce no fim do ano. Enquanto isso um jogador esmeraldino, bastante experiente, comentou reservadamente que o atacante só anda mais humilde por causa da campanha irregular do Goiás na Série A. “Ninguém estaria suportando o estrelismo do Erik se o time estivesse na ponta de cima da tabela”.
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