Mineiro devagar
Pra se consolidar como legítimo líder da oposição no país, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) precisa rever a sua atuação política. Aparecer “de vez em quando” para dar pitacos contra Dilma ou críticas a investigações é muito pouco. Aécio tem comportamento parlamentar pífio e deixa a desejar na discussão de temas que realmente mexem com a sociedade brasileira, como a segurança pública e a escassez de recursos hídricos.
Faz diferença
O governador em exercício de Goiás até o próximo dia 17 de janeiro é o deputado Hélio de Sousa, presidente da Assembleia Legislativa. Aparentemente nenhuma relevância na informação. Mas, ao contrário, o fato confirma a habilidade de Marconi Perillo na relação com os demais poderes. Legislativo e Judiciário sempre são prestigiados com o poder em períodos curtos, mas que têm um valor imensurável no currículo de quem ocupa por alguns dias a cadeira no Palácio das Esmeraldas.
Tropeço
Presidente da Agetop, pré-candidato a prefeito de Goiânia e homem forte do governo, Jayme Rincón necessita urgentemente de um auxiliar com maior experiência política para que não cometa erros infantis. Ignorar o deputado Marlúcio Pereira (PTB) no anúncio da construção do centro de convenções de Aparecida de Goiânia foi uma derrapada e tanto. Ainda mais porque Marlúcio mantém bom relacionamento com o prefeito Maguito Vilela (PMDB).
Lambança
E por falar em erros infantis, a impressão é de que a governadora de Roraima Suely Campos (PP) ou não tem assessoria ou acredita piamente que dispõe de poderes sobrenaturais para nomear 19 parentes numa tacada só. Conseguiu chamar a atenção da imprensa nacional e expor o seu estado como uma legítima capitania hereditária. Suely contraria a tese de que as mulheres são mais sensíveis e cuidadosas do que os homens no poder.
Crise sem fim
Já passa da hora de uma universidade ou outra instituição pública em Goiás provocar a discussão profunda sobre as constantes interrupções no abastecimento d´água em dezenas de municípios. O problema é grave e aumenta ano a ano. A crise está centralizada apenas na falta de investimento ou envolve outros fatores? Os moradores de Goiânia, Aparecida, Anápolis, Catalão, Caldas Novas, Senador Canedo e Trindade, entre outras cidades, aguardam por respostas, muitos com as torneiras vazias.
Passaralho
E seguem as demissões de jornalistas em grandes veículos de comunicação: Folha de S. Paulo, Editora Abril, O Globo, O Estado de S. Paulo, Estado de Minas e por aí afora. Não se cogita o mesmo processo em Goiás porque o mercado já deixa a desejar há algum tempo. Resumindo: o bilhete azul corre solto onde há gordura pra queimar, situação atípica num estado em que a quase totalidade dos profissionais sonha com emprego no governo.
Jabá
O marqueteiro e analista político Ademir Lima levantou a polêmica em seu perfil no twitter ao comentar o erro básico cometido por prefeitos quanto à importância da comunicação em suas administrações. Geralmente, a área é valorizada apenas no início e fim dos governos, sem qualquer tipo de planejamento. A relação com os veículos, vale ressaltar, não existe apenas em momentos de crise ou bajulação. A sintonia financeira é necessária, mas só ela não ameniza os problemas.
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