Ninguém escapa
Ex-vice presidente da OAB/GO, Sebastião Macalé prestou grande serviço aos goianos, não apenas aos advogados, quando abriu a caixa-preta da entidade. São tantos atos questionáveis que fica impossível não identificar os malefícios da reeleição ou mesmo da perpetuação de um mesmo grupo no poder. O PMDB ganhou a pecha de tempo velho em 1998, mas Goiás está repleto de exemplos semelhantes em todas as áreas da sociedade, pública e privada.
Só mudando
Alguém tem a dimensão do tamanho da caixa preta do tempo novo que acaba de completar 16 anos? Dos partidos políticos em geral? Dos empresários e suas entidades? Dos clubes e da Federação Goiana de Futebol? Dos sindicatos e associações de servidores? Das igrejas e entidades assistenciais? Enfim, exemplos não faltam. E a única maneira de amenizar os desvios de conduta, porque acabar seria impossível, é com a alternância de poder.
Tudo ou nada
Dilma Rousseff está dando a cartada decisiva para tirar o seu governo do fundo do poço. Ou ela coloca em prática as orientações do ex-presidente Lula e do marqueteiro João Santana ou dificilmente conseguirá concluir o seu mandato. Dilma está sem ambiente político-administrativo, sem torcida na arquibancada e enfrenta adversários com sangue nos olhos. É questão de sobrevivência.
Falha nossa (I)
Às vésperas do carnaval um grupo de renomados pesquisadores se reuniu no Rio Janeiro para reclamar que as autoridades federais foram avisadas e nada fizeram sobre a crise hídrica no país. Até aí nenhuma novidade, afinal o que esperar de governo em ano eleitoral?
Falha nossa (II)
Agora esses mesmos pesquisadores passaram recibo duplo: primeiro, pela forma cômoda e desinteressada como se comportaram diante da inércia do poder público; e, também, por apresentarem uma carta de dezembro de 2014 relatando preocupação com o problema. Aí a “Inês já era morta”.
Pés no chão
Os corretores de imóveis de cidades turísticas goianas foram obrigados a, literalmente, correr atrás dos seus clientes nos dias que antecederam o carnaval. O desejo inicial de manter os valores do aluguel praticados no ano passado provocou fuga dos inquilinos. Sem saída, os corretores dispararam ligações reduzindo os preços em até 30%. Conseguiram, desta forma, fechar mais da metade dos contratos.
Relaxa e goza
Da série “O Rio de Janeiro continua lindo…”: 18 reais a cerveja long neck no bar, 6 reais a latinha na praia e 20 reais para usar banheiro de restaurante em Ipanema. E ainda tem arrastão na orla e multa para quem for pego em flagrante pela fiscalização urinando na rua. Tudo isso com sensação térmica beirando os 50 graus. Mas a cidade continua maravilhosa.
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