Cadê o básico?
De que adianta o prefeito Paulo Garcia (PT) lançar várias obras de vulto pela cidade se a manutenção básica dos serviços públicos permanece capenga? Goiânia ainda se encontra encardida e escura, com problemas frequentes no recolhimento de lixo e troca de lâmpadas. A sensação é de que estão sendo preparadas cerejas para um bolo mal confeitado.
2º round
Já o governador Marconi Perillo (PSDB) parte para a segunda etapa de enfrentamentos em seu quarto mandato. Com aliados políticos ainda contrariados por conta das exonerações de janeiro, o governo lida agora com a cara feia dos empresários devido ao anúncio da redução dos incentivos fiscais. Os estragos econômicos da medida podem ocasionar demissões e fechamento de empresas. O embate está apenas começando.
Tensão
O mundo político em Brasília anda mais atordoado do que de costume. Nas rodas de deputados e senadores é notória a preocupação com o equilíbrio de força entre os poderes. A investigação da Operação Lava Jato e seus desdobramentos têm fragilizado Executivo e Legislativo com tamanha intensidade que até os mais experientes não conseguem prever o final da história. “A capital federal, hoje, mais parece uma roleta russa”, resume um senador do PMDB.
Eram dois amigos…
O cantor Leonardo ficou muito, mas muito abatido com a morte do amigo José Rico, da dupla com Milionário. Sempre que se encontravam os dois logo combinavam confraternizações regadas a partidas de futebol e muita moda de viola. É claro que a intensidade já não era mais a mesma da década de 90, mas as resenhas sempre ficavam marcadas pelas piadas e causos sertanejos.
Zé das correntes
José Rico, aliás, protagonizou um momento antológico no futebol ao participar de jogo festivo de celebridades no estádio do Vila Nova, o Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA). O cantor surgiu no campo vestido com uniforme, mas sem abandonar óculos escuro, correntes e anéis de ouro, figurino que o imortalizou. Depois de alguns minutos e muita insistência, ele concordou em retirar os penduricalhos para não machucar algum atleta adversário.
Fim da linha
O técnico do Goiás Wagner Lopes está com os dias contados no clube. E não se trata meramente de competência. O desabafo do treinador após o empate com o Crac (2 a 2), a reação dos jogadores e as declarações dos dirigentes comprovam o péssimo clima na Serrinha. Ganhando ou perdendo o clássico contra o Atlético no domingo, Wagner deverá sair por ter emitido sinais públicos de descontentamento com a falta de vontade dos atletas. Preferiu “lavar a roupa suja” fora do vestiário.
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