A Comurg como ela é…
Têm trazido grande incômodo a muitos dos 8 mil servidores as constantes críticas recebidas pela Comurg. Consideram-nas injustas pelo relevante papel que a companhia exerce no dia-a-dia da cidade. Porém, o histórico negativo dos últimos 15 anos, como destacou a colunista Fabiana Pulcineli em seu artigo semanal em “O Popular”, comprova que nenhum prefeito agiu com veemência para impedir o inchaço da folha de pessoal e o atraso no aperfeiçoamento administrativo da empresa.
Realidade nua e crua
Cada qual a seu modo, Pedro Wilson (PT), Iris Rezende (PMDB) e Paulo Garcia (PT) – alguns também incluem Nion Albernaz (PSDB) e Darci Accorsi (PT) na lista – procuraram prestigiar e valorizar a Comurg com medidas pontuais, mas sem qualquer planejamento. Resultado: excesso de servidores, intervenções políticas em detrimento das ações técnicas, e manutenção de métodos arcaicos na operacionalização interna da empresa. Por isso quase todos os ex-presidentes enfrentaram ou enfrentam problemas na Justiça. A Comurg merecia mais!
Ninguém se entende
Dilma Rousseff (PT) vê seu governo bater cabeça por erros primários: própria presidente repercute a possibilidade de impeachment, duas entrevistas sobre o tema no mesmo dia (ela e Aloizio Mercadante) e as constantes conversas com o ex-presidente Lula sem resultado prático. Enquanto isso, a base governista no Congresso Nacional segue atordoada e muito, mas muito preocupada com o recado que virá das ruas no domingo.
Preparem os ouvidos
Pela enésima vez, começam as especulações sobre a vinda da presidente Dilma Rousseff a Goiás nos próximos dias. Marconi Perillo e Paulo Garcia, mesmo receosos com tantas agendas desmarcadas pelo cerimonial do Palácio do Planalto recentemente, sonham em tirar dividendos da visita. O risco maior, no momento, é dividirem as vaias com Dilma, a exemplo do que aconteceu no Salão Internacional da Construção, em São Paulo.
Mudança em curso
Uma combinação explosiva é lista de servidores com Casa Legislativa, seja ela federal, estadual ou municipal. Por isso não é difícil imaginar o clima de tensão na Assembleia com a divulgação dos nomes de funcionários licenciados. A promessa do presidente Hélio de Sousa (DEM) é não parar com o processo de transparência na Casa, bem diferente do que ocorria com os ex-presidentes Jardel Sebba e Helder Valim (PSDB).
Quase parando
Só mesmo o futebol para deixar evidente o contraste entre duas formas de encarar a decadência: o jogador que ainda insiste, mas leva vida de aposentado, e o jogador aposentado que não desiste de correr atrás da bola. O atacante Adriano (ex-seleção), um dia chamado de Imperador, jura de pés juntos que vai voltar a jogar e segue “treinando” com 18 mulheres e um grupo de pagode em motel carioca.
Quase jogando
Do outro lado os atacantes Muller (ex-seleção), Aloísio Chulapa (ex-Goiás e São Paulo) e Marcelinho Paraíba (ex-seleção) não conseguem largar as chuteiras, mesmo quarentões e jogando em campos praticamente de várzea. Eis o mal que assola 80% dos jogadores quando decidem abandonar a carreira profissional: a ausência de um bom psicólogo para orientá-los.
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