UFC no DF
O enfrentamento Renan Calheiros (Senado) x Eduardo Cunha (Câmara) ainda vai provocar muito barulho no Congresso Nacional. Nenhum deles está disposto a baixar a guarda nos próximos dias. Cunha já teve conversas reservadas com Dilma Roussef e Gilberto Kassab ao perceber a tabelinha entre Renan e Michel Temer. Lula e José Sarney apenas observam os desdobramentos. Ambos já se colocaram à disposição para lançar panos quentes. Isso se for necessário, afinal o governo está gostando da briga.
Destinos opostos
A propósito: o ex-presidente José Sarney comemora hoje 85 anos, exatamente na mesma semana em que foram lembrados os 30 anos da morte de Tancredo Neves. Dois personagens de grande relevância na história política brasileira. Um sequer teve a oportunidade de assumir o poder em Brasília, causando enorme frustração. Já o outro, mesmo aposentado, ainda comanda os bastidores da capital federal.
Doeu no bolso
O presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha avisou que iria cortar os salários dos deputados que faltassem às sessões em plenário. Muitos duvidaram da afirmação e hoje estão “p” da vida depois de conferir o contracheque na última quarta-feira. Teve parlamentar com vencimento reduzido em até R$ 7 mil, mesmo desenvolvendo atividade nas comissões da casa. Cada falta não justificada dos deputados federais representa corte diário de R$ 1 mil no salário.
Ideia de jerico
Vanderlan Cardoso (PSB) deu uma derrapada e tanto ao lançar o prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela ao mesmo cargo na vizinha Senador Canedo, em 2016. A ideia estapafúrdia, publicada na Coluna Fio Direto do Diário da Manhã, foi de pronto descartada por Maguito nas redes sociais. O ex-governador deixou Vanderlan em maus lençóis ao declarar que a cidade vem sendo muito bem administrada pelo prefeito Misael Oliveira.
Elementar
A repercussão negativa para a Prefeitura de Goiânia do quebra-pau entre membros da Guarda Municipal e professores em greve teve um só motivo: falta de estratégia e articulação. Episódio semelhante ocorreu na Prefeitura de São Paulo e lá foram registradas imagens da truculência e do vandalismo de supostos manifestantes. Por aqui, em plena era digital, não surgiu uma simples cena de xingamento ou agressão aos guardas. Pelo contrário, a imagem que correu o mundo foi a de uma professora sangrando. E houve excesso dos dois lados.
Os fatos…
1- Padre Luiz Augusto retorna às manchetes do jornal O Popular por ter recebido R$ 1,78 milhão em 20 anos como servidor da Assembleia Legislativa, mesmo sem dar expediente;
2- Tadeu Bastos, advogado do padre, se manifesta: “Ele nunca falou que estava lá assinando ponto, mas também não disse que é servidor fantasma”;
3- Em novo artigo no Diário da Manhã, onde é colunista semanal, Luiz Augusto dispara: “O Brasil está ladeira abaixo e de pernas para o ar. Hoje, neste país, habita um povo omisso, conformado com a morte moral e espiritual…”
…a observação
Resumindo a lógica do religioso que tudo critica: pimenta, ops, sermão nos olhos, ops, no lombo dos outros é refresco!
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