Após ter matado a jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, durante uma carona para a cidade de Itapagipe (MG), na noite da última quinta-feira, 2, Jonathan Pereira Prado, de 33 anos, confessou à Justiça que teria amarrado e arrastado a jovem por quase 3 km.
Sua prisão preventiva (quando não há prazo para acabar) foi decretada após o corpo da jovem ser encontrado na sexta-feira, 3, em um córrego entre Frutal e Itapagipe, no Triângulo Mineiro. Jonathan é suspeito de estrangular, matar e roubar Kelly após combinar carona pela internet.
Como aconteceu
Kelly viajava com frequência de Guapiaçu, na região de São José do Rio Preto, SP, onde morava, para Itapagipe, MG, onde mora o namorado. Para dividir as despesas, a jovem compartilhava as viagens com pessoas de um grupo formado por meio do aplicativo WhatsApp.
Durante a viagem para Itapagipe, a jovem foi agredida, estrangulada e arrastada por quase 3 km pelo acusado, que se inscreveu no aplicativo e conseguiu carona com a jovem. Seu corpo foi localizado em um córrego, para onde o acusado a arrastou, segundo ele, após matá-la.
Em sua confissão, Jonathan afirmou que a jovem resistiu e lutou, obrigando-o a amarrá-la. Ele negou o estupro e disse que a calça dela saiu quando ele a arrastava pelo mato até o córrego.
Exames preliminares não confirmaram violência sexual, mas ainda espera-se os resultado do laudo da necrópsia e da perícia do homicídio.
Vítima
Kelly Cadamuro tinha 22 anos, era formada em radiologia pela Universidade São José do Rio Preto. Seu corpo foi velado em Guapiaçu na tarde da última sexta-feira, 3.
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