A 5ª tentativa de realizar o júri popular dos acusados da matarem o radialista Valério Luiz comelou nessa 2ª feira (7), no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia.
No 1º dia do julgamento, foram necessárias cerca de 12 horas para que 5 depoimentos fossem prestados na presença dos jurados.
As sessões são presididas pelo juiz Lourival Machado da Costa, da 4ª Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida.
A previsão é que 24 testemunhas sejam ouvidas, sendo 5 do Ministério Público e as demais dos réus.
Com isso, a expectativa é de que o júri continue até a 4ª feira (9), pelo menos.
Isso porque, após os depoimentos, acusação e defesa apresentarão seus argumentos finais aos jurados, que então proferirão seus votos.
Relembre o Caso Valério Luiz
Valério Luiz tinha 49 anos quando foi morto a tiros ao sair da rádio em que trabalhava, no dia 05/07/2012.
De acordo com o Ministério Público, o crime foi motivado por críticas de Valério à diretoria do Atlético Goianiense.
Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor do clube.
Após investigações, o MP denunciou Maurício Sampaio (apontado como mandante), Ademá Figueiredo Aguiar Filho (apontado como um dos executores), Urbano de Carvalho Malta (apontado como cúmplice no planejamento), Marcus Vinícius Pereira Xavier (apontado como cúmplice no planejamento) e Djalma Gomes da Silva (apontado como cúmplice no planejamento).
Ademá e Maurício foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por homicídio, mediante pagamento ou promessa de recompensa e recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.
Já Djalma, Urbano e Marcus foram denunciados pelo mesmo crime e por terem articulado o assassinato.
Se forem condenados, a pena será de reclusão de 12 a 30 anos.
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