Denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) contra 15 investigados no âmbito da Operação Old School foi recebida pela Justiça.
A operação foi deflagrada em 30 de julho de 2021, com o cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, para apurar os crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A investigação, promovida por intermédio dos promotores de Justiça integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apontou o recebimento de vantagens indevidas por 3 servidores da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).
Segundo o MP, os pagamentos foram realizados por proprietários de 5 construtoras contratadas pela Agetop, predominantemente por meio de laranjas.
O Gaeco apurou que dez obras alcançaram o montante de aproximadamente R$ 400 milhões e o prejuízo ao poder público chegava a R$ 5.322.123,24, em valores não atualizados.
Os promotores de Justiça detectaram que as vantagens não eram só em pagamentos em dinheiro, mas obtidas também por meio de outros benefícios, como a contratação de motorista particular para o fiscal de obra, por exemplo.
Justiça
Ao receber a denúncia, no dia 25 de fevereiro, o juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara dos Feitos Relativos às Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais do Estado de Goiás, determinou que seja oficiado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) para que envie, na íntegra, cópias de processos relacionados às construtoras envolvidas.
Foi determinada ainda a citação dos 15 acusados para apresentação de resposta à acusação.
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