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Larvas, lixo e violência: berçário em AP é suspeito de maus-tratos a crianças

Imagens supostamente registradas no local mostram acúmulo de sujeira em cômodos e violência no tratamento de crianças

26, agosto, 2023
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Policiais miilitares e mães de crianças reunidas em frente a berçário suspeito de maus-tratos | Foto: Guilherme Coelho

Policiais miilitares e mães de crianças reunidas em frente a berçário suspeito de maus-tratos | Foto: Guilherme Coelho

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Um berçário situado na Cidade Livre, em Aparecida de Goiânia, é alvo de investigação após denúncia de maus-tratos a crianças no local.

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Fotos e vídeos feitas no ambiente mostram cômodos repletos de lixos espalhados pelo chão e acumulado sobre pias e móveis.

Em meio ao lixo, é possível identificar até mesmo latas e garrafas de bebidas alcoólicas.

Já nas louças sujas acumuladas no fogão, há restos de alimentos apodrecendo e larvas em várias panelas.

Imagens mostram acúmulo de lixo em cômodos do berçário | Foto: Reprodução
Imagens mostram acúmulo de lixo em cômodos do berçário | Foto: Reprodução

Agressões

As imagens, supostamente feitas no berçário, mostram também outros tipos de descaso com as crianças recebidas no local.

Em um dos vídeos, é possível ver uma criança sendo agredida por uma funcionária do local, após chorar.

Algum tempo após a criança começar a chorar, a mulher se aproxima do carrinho e dá um puxão que faz o garoto cair para trás, interrompendo o choro momentaneamente.

Além disso, há crianças amontoadas sobre colchões velhos e até sem espuma.

Denúncia

Em contato com a reportagem da Folha Z, a mãe de uma das crianças que utilizavam o berçário relatou parte dos problemas.

Ela, no entanto, preferiu não se identificar para garantir a proteção da família.

Segundo a mãe, que deixa o filho de 4 anos na creche desde que ele tem 6 meses de idade, conta que a situação nem sempre foi assim, mas mudou depois que a administração foi trocada.

Crianças deitadas sobre colchões velhos e em más condições, no berçário | Foto: Reprodução
Crianças deitadas sobre colchões velhos e em más condições, no berçário | Foto: Reprodução

“Uma moça que começou a trabalhar lá recentemente percebeu a situação e não aguentou ver o que estava acontecendo. Ficou lá só duas semanas e denunciou para o Conselho Tutelar, que veio até o berçário”, conta.

A mãe explica que, até então, ninguém suspeitava de nada.

A surpresa foi tanta que, ao receber uma ligação do Conselho Tutelar sobre a situação, ela diz que demorou a entender.

“Fiquei sem acreditar por algum momento”, revela.

Relatos de criança

À reportagem da Folha Z, a mãe conta que já havia ouvido do filho que chegou a tomar um tapa na cabeça no local, mas a situação foi diminuída quando procurou o berçário.

“Sempre que questionada, ela sempre tinha argumentos pra contrariar as versões da criança, como se elas estivesse exagerando ou mentindo”, explicou.

Após receber a ligação do Conselho Tutelar, ela diz que chegou a perguntar ao filho o que ele comia no dia-a-dia no berçário e a resposta foi apenas “arroz”.

“Quando perguntei o que mais tinha, de mistura para complementar, ele disse que não comia nada, somente arroz”, explicou.

Situação deplorável

https://twitter.com/FolhaZ/status/1695179213555294209

Além dela, outras mães foram convocadas por agentes do Conselho para comparecer ao local e discutir a situação, considerada “desumana” pela própria equipe, segundo relatou a mãe.

Ela afirmou que, a princípio, as principais denúncias eram referentes à falta de higiene do local, até que começaram a surgir vídeos que mostravam momentos de violência com as crianças.

“Tem denúncias até de bebês que ficam amarrados o dia inteiro. E para repreender, há muita violência, com chutes nos carrinhos, cutucadas com vassouras”, relata.

Segundo a mãe, a responsável pelo berçário declarou ao Conselho Tutelar que a situação era de falta de higiene porque ela estava viajando nos últimos dias.

No entanto, a visita dos agentes aconteceram na 4ª feira, 23, dois dias após o retorno da referida viagem.

Trauma e medo

Com a situação, a mãe conta que está com medo e desconfiada, sem saber onde deixará o filho a partir de agora.

De imediato, ele foi levado para a casa da avó, mas a situação não é definitiva.

“Creio que todo mundo que deixa o filho lá tem dificuldades de deixar em outro lugar, mas agora a desconfiança bate muito. A gente fica com muito medo do que pode acontecer”, desabafou.

Com as denúncias, algumas mães de filhos que estavam no berçário já procuraram a polícia para tomar medidas quanto ao caso.

ANÚNCIO

A mãe ouvida pela Folha Z diz que já procurou uma delegacia e foi orientada a procurar a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, para prosseguir com as denúncias.

Polícia

Delegada Thaynara Andrade, da DPCA, esteve no local e orientou mães sobre próximos passos | Foto: Guilherme Coelho
Delegada Thaynara Andrade, da DPCA, esteve no local e orientou mães sobre próximos passos | Foto: Folha Z

Agentes da Polícia Militar e da Polícia Civil estiveram no local na tarde desta 6ª feira (25), mas não conseguiram acesso ao interior do berçário.

A delegada Thaynara Andrade, da DPCA, responsável pelo caso, explicou que o berçário estava fechado e vazio, então nada pôde ser constatado.

Sem crianças, não é possível fazer o flagrante, e ainda não há mandado de Justiça para investigação nas dependências.

Apesar disso, Thaynara orientou as mães presentes a fazerem boletim de ocorrência na DPCA, que irá apurar as denúncias e imagens coletadas, além de convocar o Conselho Tutelar, que já esteve no local.

Quando os policiais militares se preparavam para deixar o berçário, a proprietária do estabelecimento chegou.

A delegada Thaynara já tinha ido embora.

Os militares realizaram os procedimentos legais e, em seguida, foram para outra ocorrência.

Equipe da PM deu suporte a mães que estavam na porta do berçário antes da chegada da Polícia Civil | Foto: Folha Z
Equipe da PM deu suporte a mães que estavam na porta do berçário antes da chegada da Polícia Civil | Foto: Folha Z
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