O sargento da Polícia Militar da Bahia, Valter Lourenço dos Santos, comandou em 2008 uma caçada ao assassino Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos, após ele matar 2 homens em Barra do Mendes.
Após 15 dias de perseguição, a polícia só conseguiu prendê-lo, porque ele se entregou.
“Lázaro não vai se entregar de mão beijada e não vai se deixar ser capturado. Se ele estiver armado, ele vai até o final”, afirmou o sargento.
“Quando se sentir cansado e gastar todos os recursos que tem, talvez ele procure alguém para ajudá-lo a se entregar, sem correr o risco de ser morto”, disse o oficial aposentado em entrevista ao Jornal de Brasília.
Hoje, o sargento aposentado relembra os dias de cerco ao criminoso, fato que se repete em Goiás.
“Lázaro se movimenta muitíssimo bem no mato. É caçador. Ele conhece o mato como a palma da mão dele”, contou o sargento Valter.
“Na época dos crimes, descobrimos um rancho que era dele no meio do mato, onde ficava por dias. Tinha caldeirões, um colchão velho e cobertas”, narra o sargento.
“Esse conhecimento dele atrapalhou muito as buscas. Tivemos que contratar d2 vaqueiros que conheciam bem a caatinga para ajudar a rastreá-lo. Acredito que essa seja a mesma dificuldade da polícia daí”.
À época, quando era perseguido pela polícia da Bahia, Lázaro invadiu uma casa e roubou uma espingarda e uma picape D20, no 7º dia de caçada.
Durante a fuga, ele bateu o veículo ao se deparar com a polícia.
Após conseguir comida com um de seus padrastos, ele voltou a desaparecer na mata.
Apenas depois de 15 dias de perseguição, segundo o sargento Valter, Lázaro procurou um morador da cidade para ajudá-lo a se entregar à polícia.
O criminoso foi levado para a Penitenciária Estadual de Irecê.
“Não ficou nem 15 dias e já tinha fugido novamente”, contou.
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