Um líder religioso foi preso em Goiás nesta sexta-feira, 4, suspeito de estuprar 3 meninas, de 7, 10 e 13 anos.
Segundo investigou a Polícia Civil, os crimes teriam acontecido durante rituais de uma seita em Caiapônia, a 335 km de Goiânia.
A PC também apura a participação da avó das meninas no crime. Ela também foi presa na operação, denominada Anjos da Guarda 2.
Investigação
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marlon Souza, a própria avó levava as vítimas até o estuprador.
Havia 5 meses, os crimes ocorriam em um acampamento às margens de uma rodovia na zona rural da cidade.
Em barracas no local, a polícia identificou símbolos e vestimentas típicas de cerimônias ritualísticas.
Além disso, também haviam diários em que o suspeito documentava os abusos.
“Teve até penetração com consenso e também com pênis. Teve o mesmo acontecimento com toques com o dedo nas partes internas dela. Muitas vezes também. Só parou quando ela começou a sentir dores”, relata um dos diário.
Suspeita
Foi a mãe das crianças quem suspeitou da situação e de toda a insistência da avó para ficar com as meninas.
A avó, de 49 anos, tinha um relacionamento extraconjugal com o suspeito, de 42 anos.
Em troca da cumplicidade nos crimes, ela esperava enriquecer por meio dos rituais.
Presa, a mulher confirmou as suspeitas da polícia.
Porém, segundo o delegado, o líder diz que não ser o autor dos abusos. Para o homem, uma entidade o incorporava e o levava a cometer os atos.
“O líder agradeceu a polícia por tê-lo prendido, por evitar que entidade fizesse até alguma coisa pior”, revelou o delegado.
Agora, os dois responderão por estupro de vulnerável.
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