O senador Magno Malta (PR-ES) disse em plenário que o filho de cinco anos da pastora Bianca Toledo foi abusado pelo padrasto, o pastor Felipe Heiderich. O caso ganhou repercussão nacional depois que a pastora postou vídeo nas redes sociais afirmando que o marido era homossexual, pedófilo e psicopata.
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Amigo de Bianca, o senador chamou Felipe de falso pastor e afirmou que ele tem que pagar pelos seus atos. Felipe Heiderich está preso no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro, por estupro de menor de 14 anos.
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Malta presidiu a CPI da Pedofilia e defende prisão perpétua para abusadores de crianças. “O fato é que a pastora Bianca Toledo, casada com o senhor Felipe Heiderich, ela descobriu que esse pastor, falso pastor, estava abusando de seu filhinho de cinco anos de idade”, disse o senador.
Relato
O parlamentar disse que teve acesso ao pedido de prisão do pastor feita pelo do Ministério Público do Rio de Janeiro a pedido do magistrado Paula César Carvalho Filho da 17ª Vara Criminal. “O garoto relata todos os fatos, já foi ouvido por psicólogos e psiquiatras”, afirmou.
“Eu não consigo conviver com pedófilo e nem com seu crime de pedofilia. O pedófilo é uma figura asquerosa, enigmática. O pedófilo é uma sombra capaz de enganar a todos”, disse o senador.
Defesa
Depois das acusações públicas, o advogado de Felipe Heiderich, Leandro Meuser, defendeu o cliente em sua página do Facebook nesta quarta-feira (6).
“Venho a público informar que as acusações formuladas contra Felipe são inteiramente falsas e que a polícia saberá investigar para ao final esclarecer a verdade. Informamos ainda que não iremos em busca da mídia para promover qualquer de nossos interesses, iremos sim provar a inocência de Felipe nos autos do inquérito policial, confiando no trabalho da Polícia e da Justiça”, publicou.
O caso de pedofilia é investigado desde junho, quando Bianca foi à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima para denunciar seu marido. No dia 23 de junho, a delegada Cristiana Bento pediu a prisão do pastor e destacou que “o indiciado demonstrou um alto grau de perversidade”.
Segundo o pedido endossado pelo Ministério Público, o abuso foi comprovado por laudos técnicos. Avaliações psicológica e psiquiátrica da criança foram feitas por dois profissionais, que constataram que os crimes aconteciam durante o banho do menino.
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