Antônio Hércules Pinheiro, antes mesmo de se tornar um dos grandes empresários do Jardim América, já tinha uma história interessantíssima. Colecionador de canetas e dono de uma das maiores fornecedoras de embalagens da região, Antônio trabalhou com informática até o início da década de 1980. Ele lidou com cartões perfurados – algo que ele mesmo considera “muito antigo” – e liderou a equipe que projetou o sistema de emergência 190.
História
Foi desta época de sua vida que surgiu o nome que hoje estampa a fachada da loja: Herpin. “Precisava de um nome de usuário de oito dígitos para usar um software que desenvolvia na época e logo pensei em ANHERPIN”, contou. O acrônimo com as primeiras letras de cada um dos seus nomes, depois contraído para apenas seis dígitos, virou uma marca. Mas, lá atrás, ninguém imaginava tamanho sucesso.
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Distanciando-se do mundo da programação, Antônio tinha forte desejo de empreender. Mas os anos 1980 foram cruéis para a economia brasileira e a inflação dificultava qualquer tentativa de investir no mercado. Foi então que apenas em novembro de 1995 o aspirante a empresário conseguiu crédito no banco e comprou um lote no Jardim América.
Sebrae
Antenado, foi logo buscar consultoria no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e lá desenvolveu a logo da sua empresa que há 21 anos o acompanha. Apesar das dificuldades, dos problemas com a criminalidade e até mesmo com os altos e baixos da economia, “seu Herpin” considera que a teimosia, aliada à atenção ao cliente, foram fundamentais para que a empresa prosperasse.
Para ele, o comércio apresenta desafio novo a cada dia e é difícil ficar de pé o tempo todo: “É como montar um cavalo bravo”, brincou. Com 20 anos de existência, a Herpin Embalagens já pode, talvez, ser considerada um cavalo manso, mas com boas léguas a percorrer por Goiânia.
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