A atual situação das condições de trabalho dos funcionários da saúde em Goiânia está gerando grande desconforto. Além dos servidores, que estão em greve, os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiram em assembleia por decisão unânime, nesta terça-feira (14), a paralização. A greve é por tempo indeterminado e começa a partir da 0h do dia 19 de abril.
Os médicos devem retornar a normalidade quando as negociações para o atendimento das reivindicações da categoria forem abertas. Enquanto isso, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.
O presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO), Rafael Cardoso Martinez, salienta que os médicos vêm tentando negociar com os gestores desde o ano passado. “Não obtivemos avanços significativos. Neste momento não estamos nem mesmo pedindo aumento salarial, mas apenas o cumprimento das leis trabalhistas e a manutenção de nossos direitos adquiridos. Percebemos que a forma como os profissionais médicos estão sendo tratados pela gestão está desestimulando o ingresso e a permanência dos profissionais no serviço de saúde municipal”, analisou.
Reivindicações
– Pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa;
– Manutenção de todas as gratificações e demais vantagens pecuniárias pagas aos médicos vinculados à Secretaria de Saúde do Município de Goiânia (insalubridade 30% e quinquênios 10%);
– Transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Contratos por Tempo Determinado (CTD );
– Cumprimento do que determina o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) em relação à progressão vertical e horizontal;
– Condições de trabalho;
– Segurança nas unidades de saúde.
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