O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nunes Marques votou pela cassação da vereadora Léia Klébia (hoje no Podemos) por uma suposta fraude do PSC (partido incorporado pelo Podemos) à cota de gênero nas eleições de 2020.
O magistrado foi o relator do processo na corte e registrou seu voto nesta 6ª feira (31).
Conforme Marques, a sigla caiu de 30,95% de mulheres, para 28,57%, pois registrou uma candidata que estava inelegível.
Nunes entendeu que houve fraude na cota e votou pela cassação dos diplomas do PSC, pela nulidade dos votos da sigla, a cassação do mandato de Klébia e determinou o recálculo dos votos.
A vereadora não foi encontrada pela reportagem para comentar o voto do ministro até o fechamento da matéria.
O plenário virtual composto pelos outros 6 ministros efetivos do TSE tem até dia 6 de junho para terminar a análise.
Agir volta à Câmara
Conforme os cálculos da Folha Z, o 1º partido da fila para assumir a cadeira de Léia Klébia na Câmara é o MDB.
[VOCÊ PODE CONFERIR A LISTA COMPLETA DOS SUPLENTES QUE TÊM CHANCE DE ENTRAR AQUI]
Contudo, o Agir que deve retornar ao Poder Legislativo após a cassação da chapa da sigla que perdeu o vereador Paulo Henrique da Farmácia (hoje no Solidariedade).
Entenda:
O 1º da fila é o ex-vereador e suplente da chapa, Tiãozinho Porto.
Tiãozinho está filiado ao Agir e trocou de sigla após durante o período da “janela partidária”.
Conforme apurado, o ex-vereador está acompanhando o julgamento.