Um motorista do Uber, de 41 anos, foi preso no último sábado, 12, suspeito de estuprar uma passageira.
O acusado é funcionário da Prefeitura de Aparecida de Goiânia.
A reportagem apurou que o homem é responsável por coordenar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), unidade que trabalha com assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O investigado não teve seu nome divulgado.
A vítima, de 22 anos, estaria embriagada quando foi supostamente abusada sexualmente.
Após o crime, a passageira procurou a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), na última sexta-feira, 11, para realizar a denúncia.
A delegada responsável pela investigação, Ana Elisa Gomes, contou que a vítima acionou o aplicativo para ser levada para casa.
Durante a viagem, a passageira, embriagada, alega ter sido estuprada pelo motorista.
A delegada, em entrevista ao Portal G1, contou ainda que a vítima se lembra apenas de flashs do motorista vestindo a roupa e mandando ela descer do carro na rua da casa dela.
O crime teria ocorrido por volta das 4h30 da manhã, da última sexta-feira, 11.
Resultado dos exames periciais
Com o depoimento colhido, a vítima, visivelmente transtornada, foi submetida a exames periciais, que constataram a agressão.
Identificado, o agressor teve a prisão preventiva decretada pela delegada.
O acusado permaneceu em silêncio durante todo o depoimento e pode responder por estupro de vulnerável, já que a vítima estaria embriagada e incapaz de reagir ao crime.
Segundo a polícia, ele já tem passagens por contrabando (2009) e homicídio culposo no trânsito (2016).
Após a prisão, segundo a Polícia Civil, o motorista foi levado para a Casa de Prisão Provisória (CPP) em Aparecida de Goiânia.
Ele se encontra em uma cela separada dos demais presos.
Posicionamento do Uber
O aplicativo Uber afirmou que já baniu o motorista e que as viagens ficam registradas no GPS para facilitar as investigações.
Nota da Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que, desde que ficou sabendo da denúncia e da prisão do suspeito, retirou-o imediatamente da coordenação do CRAS Nova Cidade e o exonerou do cargo em comissão que ocupava desde maio de 2017.
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