Cozinheira de uma pamonharia e restaurente de Goiânia, localizada na Avenida C-182, no Jardim América, Marizete de Fátima Machado, de 53 anos, teve 50% do corpo queimado após ser sequestrada na manhã deste domingo (29). A vítima foi levada em uma caminhonete até um matagal na saída para Abadia de Goiás, por um homem e uma mulher, concorrentes do comércio que Marizete trabalhava.
No matagal, Marizete levou cinco tiros, logo em seguida teve seu corpo encharcado de álcool e ateado fogo. A cozinheira teve que se fingir de morta para sobreviver. Depois que os criminosos foram embora, ela pediu socorro a um borracheiro.
Marizete, antes de ser internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), relatou a policiais militares quem teria cometido tamanha barbaridade.
Prisão
Os autores da tentativa de homicídio são mãe e filho, donos da pamonharia que fica em frente ao local que Marizete trabalhava. O crime, segundo informações da polícia, foi gerado pela inveja da freguesia da pamonharia e restaurante concorrente.
Sabendo da identidade dos criminosos, a polícia prendeu em flagrante a comerciante quando chegava em casa de táxi. Ela está detida no 20º Distrito Policial. O filho dela ainda está foragido.
Inveja
Débora da Silva Bastos, colega de trabalho de Marizete, disse que as ameaças mantidas pela criminosa e seu filho eram constantes. A garçonete relatou à TV Anhanguera que há um mês encontrou na porta da pamonharia um “trabalho espiritual” com o nome de nove funcionários.
“Um funcionário da noite encontrou lá fora e jogou dentro do lixo, daí retirando lixo eu encontrei e entreguei para minha patroa, só que achei estranho, tinha vários papeizinhos dentro do vidro e daí ela viu que tinha os nomes dos funcionários”, conta Débora.
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