O ator global Murilo Rosa, de 46 anos, devolveu R$ 1,5 mil ao advogado que comprou dele dois ingressos falsos para a final do futebol masculino da Olimpíada, entre Brasil e Alemanha, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Segundo a assessoria do ator, o artista se sentiu muito mal com o ocorrido.
“Ele já ressarciu o comprador. Ficou super mal com a frustração do filho do homem, que não pôde assistir ao jogo e tem quase a mesma idade do filho dele. Resolveu correr atrás do prejuízo de outra forma,” informou o representante do artista.
Rosa confirmou que vendeu os ingressos ao advogado, mas disse que não sabia que eles eram falsos. De acordo com Murilo, os ingressos seriam usados por ele e sua mulher, a modelo Fernanda Tavares, e só foram vendidos porque o casal descobriu, ao chegar ao estádio, que os lugares eram para assentos separados.
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“Eu confiei na boa fé dele. Ele se mostrou constrangido e eu resolvi aceitar a devolução do dinheiro porque nunca quis tirar proveito dessa situação. Serviu de experiência para nós dois. Ele transferiu o dinheiro para a minha conta e enviou o comprovante. Vida que segue,” informou o advogado.
Entenda o caso
Ao site EXTRA, o comprador comunicou que o ator cobrou R$ 1,5 mil por dois bilhetes para o jogo. Cada ingresso tinha impresso o valor de R$ 700. Após comprar os bilhetes do ator, o advogado e seu filho, de 12 anos, foram barrados na porta do estádio.
Murilo afirmou que comprou os ingressos de um desconhecido, porém não sabia que as entradas eram falsas e acrescentou que também foi enganado. O caso foi registrado na 18ª DP (Praça da Bandeira) como estelionato.
“Estávamos na fila do portão B, quando me disseram que o ator estava vendendo ingressos. Fui até lá. Ele estava com a mulher e disse que tinha comprado cada ingresso por R$ 1 mil. Disse que só tinha R$ 1,5 mil e ele aceitou. Só comprei dele porque ele é um ator famoso, passa credibilidade. Quando chegamos na porta, fomos barrados. Disseram que eram falsos. Não deu para acreditar. Em vez de ver o jogo, passamos horas na delegacia”, disse o advogado, que não quis ter sua identidade revelada.
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