Nenhum dos secretários foi preso pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) durante a Operação Endrôminas, deflagrada na manhã desta 4ª feira (20).
Alguns portais da Capital haviam confirmado que o presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Luan Alves, teria sido encaminhado pelos agentes.
Apesar da divulgação de que o presidente da Amma teria sido conduzido para prestar esclarecimentos sobre armas encontradas em sua residência, a Deccor desmentiu a informação.
Conforme a delegacia, nenhum mandado de prisão e nem de prisão em flagrante foi efetuado, nem apreensão de armas, conforme divulgado.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, na Casa dele não foram apreendidas armas, uma vez que ele teria comprovado que possui certificado de Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
O presidente, inclusive, participou de entrevista coletiva ao lado do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), de seu pai, o deputado Clécio Alves (Republicanos), e de demais auxiliares do 1º escalão do Paço.
Investigação e suspensão de presidente da Comurg
Além de Luan, os titulares da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Denes Pereira, e da Companhia Municipal de Urbanismo (Comurg), Alisson Borges, também foram alvos de mandados de busca e apreensão.
Entre as apreensões, R$ 431 mil foram apreendidos na casa de Alisson Borges.
Durante entrevista coletiva, o prefeito Rogério Cruz anunciou o afastamento do dirigente.
“O único nome que temos até o momento é o do presidente Alisson. Claro que ele deve dar sua resposta, mas como gestor da empresa, já determinei o afastamento para que o estatuto da empresa se reúna para tomar as medidas cabíveis com toda a diretoria executiva”, afirmou o prefeito.
Ainda de acordo com o Paço, além do afastamento de Alisson e dos diretores da Comurg, todas as providências cabíveis assim que recebermos o inquérito final e a decisão da PC.
Ao todo, conforme divulgado pela Deccor, 32 mandados foram cumpridos por 140 agentes da Polícia Civil (PC) na casa dos investigados e nos órgãos municipais, em toda Região Metropolitana.
A investigação apura licitações suspeitas realizadas por órgãos públicos do município de Goiânia, que teriam sido fraudadas.
Investiga ainda possível conluio entre os sócios do grupo empresarial e servidores públicos, além de fraudes nas execuções dos contratos.
Foram apreendidos documentos e valores.
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