Números para sorrir e chorar
Não importa se o instituto é Paraná, Veritá ou Venká. Mais de 600 eleitores foram ouvidos em todas as regiões de Goiânia entre 12 e 15 de setembro, segundo a “TV Record” e o “Jornal Opção”, e o resultado da pesquisa apenas confirmou o que já se comentava nos bastidores: Iris (38%), Vanderlan (18%), Waldir (15%), Adriana (11%) e Virmondes (2,5%) são os preferidos. Carta marcada da base governista, Jayme Rincón é a grande decepção com 0,2%.
Sem mar de rosas
Uma análise fria aponta que o favoritismo de Iris em Goiânia deixou de ser confortável. As suas bem avaliadas administrações na capital sofrem o natural desgaste provocado pelo sucessor Paulo Garcia e a sequência de disputas eleitorais. Vanderlan e Waldir apostam todas as fichas nos percalços de Iris, entretanto carecem de musculatura partidária. Adriana, por outro lado, é tratada como a vice ideal em qualquer coligação. Já Virmondes enfrenta resistência por não pertencer ao PSDB de Marconi.
Todos contra um
Pano rápido: Iris Rezende, desta vez com 82 anos, terá o mesmo fôlego de 2004 e 2008 para enfrentar a desconstrução administrativa e a ofensiva econômica dos adversários?
Palhaços ao volante
O que dizer de um país onde motoristas ainda conseguem ser enganados pela “obrigatoriedade” da troca do extintor de incêndio em veículos. Mesmo tendo no currículo a “exigência” na aquisição de um kit de primeiros socorros. As duas medidas servem como parâmetro para comprovar a ausência de seriedade e planejamento em questões básicas do trânsito brasileiro.
Chumbo trocado
As autoridades exigem respeito e obediência às leis, mas tratam o proprietário do automóvel como um verdadeiro imbecil. Como resposta, crescem os índices de multas aplicadas, motoristas com CNH’s vencidas nas ruas e inadimplência do IPVA. Uma combinação de comportamento cultural com revolta e indignação diante da gula e do oportunismo dos governantes.
Teoria e prática
O jogo Flamengo 0 x 2 Coritiba no estádio Mané Garrincha, em Brasília, entrou para a categoria de crônicas de derrotas anunciadas do futebol. Tudo aquilo que foi dito e escrito sobre a partida, antes da bola rolar, ignorou o Coritiba como adversário capaz de surpreender o clube carioca. Falou-se de tudo: da quebra do recorde de público (67 mil pagantes), da permanência do time no G-4 e até mesmo da possibilidade de goleada. Ninguém lembrou de combinar a estratégia com os jogadores do Coritiba.
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