A expressão “Ordem e Progresso” grafada na bandeira brasileira foi usurpada ao longo dos anos. Percebe-se que a ideia inicial de organização de um país foi extinguindo-se de acordo com a mudança dos dirigentes desta pátria.
A partir do momento que cada gestão rompe ações positivas para o iniciar de outras pelo simples fato da alteração do partidarismo, vê-se aí a fragilidade do termo que via de regra deveria ser seguido incessantemente.
Então, o que seria a Ordem nesse país?
Do ponto de vista jurídico este vocábulo se sustenta na lei.
Nos lares, o pilar se da pela organização mínima para que um conjunto de pessoas conviva em harmonia.
Em ambientes escolares, o respeito ao espaço de cada indivíduo que ali se encontra.
Na segurança pública, a polícia.
Nas organizações de trabalho, a obediência.
Para a convivência em sociedade, a consideração ao espaço de cada um.
Uma dúvida! Onde fica a Ordem dos Governos?
Um comandante que recebe como certa e justa a ideologia do outro, mesmo que esse contrarie sua organização interna está seguindo o seu sistema? O socialismo que arrasa a plebe é lícito? Exaurir os cidadãos em recolhimento de tributos, contribuições, supressão de saúde e cuidados básicos, preterir serviços e tantas outras situações está no curso legítimo? O enriquecimento desmedido dos gestores públicos se enquadra dentro da ordem?
Aquela Ordem a qual a população obedece é inversamente proporcional à de quem dirige a nação. É muito fácil pregar a equidade financeira e enriquecer-se à custa da “democrática ditadura da velada democracia” que vivemos.
É incrivelmente desleal o antagonismo entre comandantes e comandados, uma vez que a minoria é sempre a classe dominante pregando a equivalência sem vivê-la na realidade.
Diante dessa descrença pessoal, essas mínimas e modestas argumentações não citaram o Progresso, visto que este precisaria de análise profunda sobre o que de fato o é.
Quanto à Ordem, essa não é real.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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